A Utopia Pós-Sionista de Amós Oz
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ip140-152Palavras-chave:
Literatura israelense, Amós Oz, A caixa preta, Pós-sionismo, Mitos modernosResumo
Este ensaio aborda o romance A caixa preta de Amós Oz. Observa o confronto de dois personagens opostos; o ex-marido e o atual. O anterior é um bem nascido da elite engajada na modernidade. O novo é um excluído que vive à margem das certezas e ideias nacionais ou institucionais, um desengajado e quer ser reconhecido. Espelha a descentralização do sujeito em oposição ao institucionalizado. Ao mesmo tempo, sociólogos e historiadores de então, nos anos 1970, ironizavam a nova tendência da pós-modernidade como mais uma mera utopia. Em Israel o conflito espelhado em A caixa preta, atualmente reconhecido com o impacto dos primórdios da globalização sobre as ideologias nacionais, na época foi traduzido como “Utopia Pós-Sionista”.
Downloads
Referências
ANDERSON, Benedict, Comunidades imaginadas: Reflexiones sobre el origen y la difusión del nacionalismo. México: Fondo de Cultura Económica, Colección Popula, 1989, cap. II (Las raíces culturales) p. 26-62, cap. VIII (Patriotismo y racismo) p. 200-217, cap. XI (La memoria y el olvido) p. 260-286.
ARAN, Gideon, Jewish zionist fundamentalism: The bloc of the faithful in Israel (Gush Emunim). In: ARAN, Gideon. MARTHY, M. E. & APPLEBY, R. S. (org): Fundamentalisms observed. Chicago: The University of Chicago Press, 1991, cap. 5, p. 265-344.
COHEN, Erick, The black panthers and israeli society In: COHEN, Erick. The Jewish Journal of Sociology, XIV (1), 1972, p. 93-109.
DON-YEHIYA, Eliezer, The status quo agreement as a solution in the area to problems of religion and state in Israel. Traduzido do hebraico e. Medina V’, mensbal, n° 6, 1971, p. 100-12.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guarareira Lopes Louro. 11 ed. Rio de Janeiro: DP & A Editora, 2006. 104p. Título original: The question of cultural identity.
KIMMERLING, Baruch, Settlers without frontiers. In: KIMMERLING, Baruch. The Jerusalem Quaterly, 24, Summer, 1982, p 114-128.
OZ, Amós, A caixa preta. Tradução de Nancy Rozenchan. São Paulo: Cia das Letras, 2000, 241 p.
PAPPÉ, Ilan, Fifty years through the eyes of new historians in Israel. In: PAPPÉ, Ilan. Midle East Report, 28 (2). 1998, p. 14-23.
SEGUEV, Tom, l949: The first israelis. New York: The Free Press, a division of Macmillan Inc, London: Collier Macmillan Press, 1986, cap. 6 (Nameless people) p. 155-194.
TOPEL, Marta Francisca, Uma tradição milenar, uma ciência moderna. A antropologia israelense: autores e leitores. Campinas: Tese de Doutorado, UNICAMP, 1986, p. 79-80-91-96-105-120.
WEINGROD, Alex, The two Israels. In: WEINGROD, Alex. Comentary. USA, January, 1962, p. 313-319.
ZERUBAVEL, Yael, Recovered roots – Collective memory and the making of israeli national tradition, Chicago: The University of Chicago Press, 1994, p. 3-59.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2011 Ricardo Vaidergorn

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.