Entre janelas físicas e virtuais: Aberturas do morar na pandemia
DOI:
https://doi.org/10.11606/2175-974x.virus.v29.229601Palavras-chave:
Arquitetura, Pandemia, Literatura, Morar, JanelasResumo
Este trabalho busca discutir as janelas físicas e virtuais evidenciadas durante a pandemia de COVID-19, entre os anos de 2020 e 2023, pensando novas formas de compreender a produção do espaço doméstico e a ambiguidade das aberturas no período de isolamento, partindo de textos das escritoras brasileiras Helô D’Angelo (2022) e Aline Valek (2021). A partir do tema "O digital e o Sul: tensionamentos", coloca-se em diálogo a percepção da pandemia sob os olhares, no Brasil, de pessoas usuárias de espaços projetados por arquitetos, percepções do morar vindas dessas escritoras que foram compartilhadas inicialmente online durante os momentos mais dramáticos do período de isolamento. Utilizando a metodologia da colagem, em que se aproxima o distante, segundo Fuão (2014), são trazidos o pensamento do filósofo Paul Virilio (2014) e da pesquisadora Beatriz Colomina (Colomina, Bodegraven & Al Assal, 2023), para discutir a permeabilidade do morar em meio às tecnologias digitais. Em um momento em que a casa se tornou mais introvertida, e o contato com o mundo exterior se deu por janelas de múltiplas naturezas, as fronteiras entre dentro e fora, físico e digital, foram borradas, ainda que simultaneamente reforçadas devido às medidas sanitárias impostas pelo isolamento social.
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