Elementos para a Compreensão da Pintura de Paisagem Chinesa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2675-4614.v2i01p22-42Parole chiave:
pintura chinesa, paisagem, materiais, técnicas, cosmovisãoAbstract
No sentido de promover a compreensão da pintura tradicional chinesa – sobretudo a pintura de paisagem – procuro discorrer sobre os seus aspectos materiais, técnicos e filosóficos. Começo precisamente pela incompreensão de que tem sido vítima, patente desde os primeiros missionários cristãos na China. Discrimino os vários materiais com ela relacionados, desde os mediums aos suportes e enumero os mais importantes tipos de pinceladas que fazem parte do seu vocabulário básico. De seguida, debruço-me sobre os seis grandes preceitos fundamentais para a execução e apreciação de pintura chinesa. Passo então a analisar as diversas características patentes numa obra de arte de pintura chinesa de paisagem, começando pela importância do espaço vazio e pelo jogo do yin e do yang com ele intimamente associado, seguindo-se a discreção ou insipidez, a fluência, a perspectiva não-linear e a recusa de mimesis. Por fim, delineio um breve périplo pela história da pintura chinesa, não só de paisagem mas de outros géneros também, realçando a diversidade e o tipo de criatividade que lhe são próprios.
Downloads
Riferimenti bibliografici
CERVERA Isabel., El arte chino. I Y II, Historia 16, Madrid, 1989 y 1992.
CERVERA Isabel. Mi Fu. In: El Paseante. Madrid, Número 20-22, p. 93, 1993.
CERVERA Isabel., Zhu Da. In El Paseante. Madrid, Número 20-22, pp. 102-103,1993.
CHENG, François. Vide et plein: Le langage pictorial chinois. Paris: Seuil, 1979.
CHENG, Anne. Zhuang Zi à l’écute du Dào e Le Dào du non-agir dans le Lao Zi. In: Histoire de la Pensée. Paris: Seuil, pp.113-267, 1997.
Dao De Jing. Mem-Martins: Europa-América, 2002.
DUBROVSKAYA, Dinara V. Exception to the rule: how adaptation genius. Matteo Ricci failed to understand Chinese painting. In: Journal of the Institute of Oriental Studies RAS, Moscovo, nº 4, pp. 126-135, 2020.
FARRER, Anne. Calligraphy and Painting for Official Life. In: RAWSON, Jessica (ed.) The British Book of Chinese Art. London: British Museum, pp. 84-133, 2007.
HUI Juan e JIA Xiaoqing. The Translation Strategies of “Wrinkle” in Chinese Landscape Painting. In: Sino-US English Teaching, Vol. 16, No. 4, 168-171, April 2019
JULLIEN, François. Éloge de la fadeur. Á partir de la pensée et de l´esthetique de la Chine. Paris: Éditions Philippe Picquier, 1991.
JULLIEN, François. La grande image n’ a pas de forme. Paris: Seuil, 2003.
KESWICK, Maggie. The Painter’s Eye. In: The Chinese Garden. London: Academy Editions, pp. 91-115, 1986.
LOPEZ, António José Mezcua. El Concepto de Paisage en China. Granada: Universidade de Granada. Tese de Doutoramento. 2007 http://paisajeyterritorio.es/assets/el-concepto-de-paisaje-en-china.-mezcua-lopez%2C-a.pdf
PANG, Mae Anna. Zhu Da: The Mad Monk Painter. In: Art Journal 25, Melbourne: 25 Jun 2014. https://www.ngv.vic.gov.au/essay/zhu-da-the-mad-monk-painter/
ROY, Claude. A China ontem e hoje. Porto: Editorial Inova, pp. 79-80, s/d.
RYCKMANS P., Poesía y pintura. In: El Paseante. Madrid, Número 20-22, pp.130-143, 1993.
SHITAO. A Pincelada Única, Guimarães: Pedra Formosa, 2001.
SÍREN, Oswald. The Chinese on the Art of Painting. Texts by the Painter-Critics, from the Han through the Ch’ing Dynasties. New York: Dover Publications, (1936) 2005.
WANG, Robin R. Yinyang. The Way of Heaven and Earth in Chinese Thought and Culture. Estados Unidos: Cambridge University Press, 2012.
WAY, Der-Lor. The Synthesis of Rock Textures in Chinese Landscape Painting, Taiwan: National Chiao-Tung University. Tese de Mestrado, 2001.
WILLIES, Ben. The Tao of Art. The Inner Meaning of Chinese Art and Philosophy. Bloomington: iUniverse, 1987.
Dowloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2022 Claudia Ribeiro Ribeiro
Questo volume è pubblicato con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale 4.0 Internazionale.