Chá e simpatia: uma estratégia de gênero no Rio de Janeiro oitocentista
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-47141997000100003Palavras-chave:
História do chá, Ritual do chá, Gênero, Rio de Janeiro^i1^sséc.Resumo
Inicialmente, a A. traça um quadro do chá e do ritual do chá na Inglaterra, foco da Revolução Industrial, e chama a atenção para seus significados como um instrumento de liberação feminina. A seguir, mobilizando especialmente material arqueológico suplementado por fontes literárias, ela dirige sua análise para a periferia do caRitalismo e esboça a introdução do chá no Brasil. O ritual do chá, claramente sob autoridade feminina, no entanto apresenta uma peculiaridade singular nas classes médias do Rio de Janeiro oitocentista: é servido num espaço masculino por excelência, a sala de jantar. Tal ambigüidade é estudada juntamente com outros rituais mais recentes (que esvaziaram a etiqueta original do chá enquanto rito de passagem!, do ponto de vista das estratégias de gênero.Downloads
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Publicado
1997-01-01
Edição
Seção
Estudos de Cultura Material
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Como Citar
LIMA, Tania Andrade. Chá e simpatia: uma estratégia de gênero no Rio de Janeiro oitocentista . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 93–129, 1997. DOI: 10.1590/S0101-47141997000100003. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/5350.. Acesso em: 14 mar. 2025.