Estudo epidemiológico retrospectivo de cães portadores de ruptura do ligamento cruzado cranial: 323 casos (1999 a 2005)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2007.26595Palavras-chave:
Ligamento cruzado cranial, Joelho, Cães, OsteoartroseResumo
O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a população de cães portadores de ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCC) para fatores considerados de risco como raça, idade, sexo e peso corporal. A base de dados consistiu de informações resgatadas de prontuários de 323 cães com diagnóstico de ruptura de ligamento cruzado cranial atendidos no Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo em um período de 7 anos (1999 a 2005). Os resultados mostraram que as raças de maior prevalência foram o Leonberger (100%), Cane Corso (66,7%), Dogue de Bordeau (50%), Starffordshire Terrier (40%) e o Chow Chow (36%), estando ainda o Rottweiler (11,6%) e o Labrador Retriever (8,1%) em 10º e 13º lugares, respectivamente. As idades de maior freqüência foram 2, 4, 3, 7 e 6 anos (média = 5,58 anos). Fêmeas (59,14%) foram mais acometidas do que machos (40,86%) e animais inteiros (76,15%) foram mais representativos do que animais castrados (17,76%). Quanto ao peso, entre 6 e 15 kg (32,82%) seguido por animais entre 36 e 45 kg (17,03%). Pode-se observar que os dados em nosso meio tendem a se assemelhar com a literatura estrangeira: ocorrência da RLCC em animais mais jovens de raças de grande porte e gigantes, o Rottweiler como uma raça em comum a fêmea é mais representativa do que o macho.Downloads
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Publicado
2007-12-03
Edição
Seção
NÃO DEFINIDA
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Como Citar
1.
Matera JM, Tatarunas AC, Oliveira RMD, Brugnaro M, Macchione RF. Estudo epidemiológico retrospectivo de cães portadores de ruptura do ligamento cruzado cranial: 323 casos (1999 a 2005). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 3º de dezembro de 2007 [citado 9º de abril de 2025];44(supl.):88-95. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26595