Who watches the Watchmen: os espaços do tempo nos quadrinhos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8855.v6i6p199-223Palavras-chave:
História em Quadrinhos, Guerra Fria, Watchmen, Tempo, RelógioResumo
O tempo é o protagonista invisível das histórias em quadrinhos. Através dele, a visão do leitor também se torna fundamental para que a narrativa siga seu curso. No entanto, a subjetividade desse olhar de quem folheia as páginas ilustradas é o que torna a experiência da das histórias em quadrinhos muito particular a cada um que se aventura pelos quadros de cada história. Watchmen é uma obra que usa o tempo como ferramenta fundamental de sua estrutura narrativa e de sua lida com os personagens. Ao analisar esta graphic novel por meio de tempos históricos nela representados (termo usado no meio quadrinístico para designar um subgênero das histórias em quadrinhos de conteúdo e linguagem mais complexas e narrativas longas com começo, meio e fim), pretendo analisar a influência da Guerra Fria não só nesta obra, mas também no gênero de quadrinhos da década de 1980; e o conceito nietzschiano do eterno retorno no personagem Dr. Manhattan / Jon Osterman, que também servirá como base para o conceito de sincronia do tempo. A relação do personagem com os relógios também será um ponto abordado juntamente com a ideia de escatologia e paranoia nuclear coletiva da época representada a partir da visão da dupla Moore e Gibbons.
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