Os discursos do terceiro setor: sentidos de comunicação, trabalho e educação em ONGs de comunicação
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.153911Palavras-chave:
Comunicação, trabalho, educação, neoliberalismo, ideologia do terceiro setorResumo
Apresentaremos, neste artigo, parte dos resultados da pesquisa “A comunicação do “terceiro setor” como expressão do neoliberalismo: as práticas discursivas e os sentidos do trabalho em ONGs de comunicação”, que visou investigar como se expressam os sentidos e as relações de comunicação e trabalho em organizações sem fins lucrativos que elencaram a comunicação como principal ferramenta de atuação em defesa de uma causa social. Para isso, selecionamos três organizações sociais nomeadas na pesquisa “ONGs de comunicação”, localizadas no município de São Paulo e ativas durante o período de realização da pesquisa – 2016-2018, nas quais aprofundamo-nos em seus enunciados institucionais e na experiência dos trabalhadores a partir de relatos próprios. O artigo contemplará o tópico de resultados de análise sobre os sentidos de comunicação, trabalho e educação que circulam em suas práticas e seus discursos.
Downloads
Referências
CARDOSO, R. Fortalecimento da sociedade civil. In: IOSCHPE, Evelyn Berg (Org.). 3o. Setor: desenvolvimento social sustentado. São Paulo: Editora Paz e Terra, [1997] 2005, p.8.
DUARTE, J. Entrevista em profundidade. In: DUARTE, J.; BARROS, A. (Org.). Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação: Atlas, v. 1, 1ª ed., p. 62-83, 2005.
DAGNINO, E. Confluência perversa, deslocamento de sentido, crise discursiva. In: GRIMSON, A. (Org.) La cultura en las crisis latinoamericanas. Buenos Aires, CLACSO, 2004, p.197.
FIGARO, R. Atividade de Comunicação e Trabalho. In: Revista Trabalho, Educação e Saúde. V.6, n.1, p. 107-145, mar./jun. 2008, p.113.
GOHN, M. G. Mídia, terceiro setor e MST: impacto sobre o futuro das cidades e do campo. Petrópolis, Vozes, 2000.
JAIME, P. Dos encontros entre estado e sociedade civil: um exercício de etnografia do pensamento moderno. Civitas – Revista de Ciências Sociais, v. 5. n. 1, jan.-jun. 2005.
LOPES, M. I. V. Pesquisa em Comunicação. 12 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.
MARX, K, ENGELS,F. A ideologia alemã. São Paulo; Boitempo, [1932] 2007.
MARTINO, L. De qual comunicação estamos falando? In: HOHLFELDT, A; MARTINO, L. e FRANÇA, V. (Orgs.). Teorias da comunicação: escolas, conceitos e tendências. Petrópolis: Vozes, pp.11-25, 2001, p.11.
MONTAÑO, C. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2002;
MONTAÑO, C. O canto da sereia: crítica à ideologia e aos projetos do “terceiro setor” (org). São Paulo: Cortez, 2014.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000.
PERUZZO, C.; ALMEIDA, F. Comunicação para cidadania. São Paulo: Intercom, Salvador: Uneb, 2003.
PERUZZO, C. Observação participante e pesquisa-ação. In: DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (Org.). Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes. 2008.
VOLOCHINOV, V. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Editora 34, 2017.
XAVIER, D.; KAHIL, S. Repensando a periferia no período popular da História: o uso do território pelo Movimento hip hop. In: GERARDI, L.; CARVALHO, P (org). Geografia: ações e reflexões. Rio Claro: UNESP, 2006. p.331.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Ao submeter qualquer material científico para Extraprensa, o autor, doravante criador, aceita licenciar seu trabalho dentro das atribuições do Creative Commons, na qual seu trabalho pode ser acessado e citado por outro autor em um eventual trabalho, porém obriga a manutenção de todos os autores que compõem a obra integral, inclusive aqueles que serviram de base para o primeiro.
Toda obra aqui publicada encontra-se titulada sob as seguintes categorias da Licença Creative Commons (by/nc/nd):
- Atribuição (de todos os autores que compõem a obra);
- Uso não comercial em quaisquer hipóteses;
- Proibição de obras derivadas (o trabalho não poderá ser reescrito por terceiros. Apenas textos originais são considerados);
- Distribuição, exibição e cópia ilimitada por qualquer meio, desde que nenhum custo financeiro seja repassado.
Em nenhuma ocasião a licença de Extraprensa poderá ser revertida para outro padrão, exceto uma nova atualização do sistema Creative Commons (a partir da versão 3.0). Em caso de não concordar com esta política de Direito Autoral, o autor não poderá publicar neste espaço o seu trabalho, sob pena de o mesmo ser removido do conteúdo de Extraprensa.