ALTERAÇÕES MICROCLIMÁTICAS EM AMBIENTES DE FAVELA: METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO EMPREGADA NA FAVELA DE PARAISÓPOLIS – SÃO PAULO, BRASIL, 2003
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2005.73981Palavras-chave:
Microclima, favela, temperatura, Paraisópolis, São PauloResumo
O texto apresenta a metodologia de pesquisa desenvolvida para a avaliação de microclima em região de favela, na zona oeste do município de São Paulo. Utilizando-se a proposta teórica de Monteiro – abordagem rítmica e o Sistema Clima Urbano (SCU) - trabalhou-se na escala microclimática, procurando identificar as transformações que ocorrem na atmosfera em uma ocupação do espaço urbano – como é o caso das favelas. Os fatores de organização e diferenciação considerados foram o arruamento e o adensamento das construções. Foram feitas medições horárias de temperatura e umidade em quatro pontos na favela e em um ponto fora da favela, com registradores digitais em miniabrigos aspirados. A articulação com a escala local foi feita com dados de duas estações meteorológicas da cidade de São Paulo.
Downloads
Referências
AZEVEDO, T. R. de e FUNARI, F. L. Desempenho de registradores digitais de temperatura e umidade do ar em abrigo meteorológico padronizado – estudo comparativo preliminar visando uso em trabalhos de campo. Revista Geousp-Espaço e Tempo. São Paulo no. 10, dezembro de 2001, p. 147-164.
AZEVEDO, T. R. de e TARIFA, JR. Estudo comparativo do desempenho de miniregistradores digitais de temperatura e umidade do ar em abrigo meteorológico padrão e no miniabrigo meteorológico aspirado. Revista Geousp-Espaço e Tempo. São Paulo no.11, junho de 2002, p.129-142.
AZEVEDO, T.R. de e TARIFA, JR. Miniabrigo meteorológico aspirado do Laboratório de Climatologia e Biogeografia e seu uso no estudo geográfico do clima. Revista Geousp-Espaço e Tempo. São Paulo no.10, dezembro de 2001, p.165-174.
BASE S/A Fotografias Aéreas. Faixas 013 e 014. Escala 1:6.000, vôo maio de 2000.
BRANT, V. C. (coordenador). São Paulo: Trabalhar e Viver. São Paulo: Comissão de Justiça e Paz/Brasiliense;1989.
IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2000. http://www.ibge.gov.br último acesso em 28/10/2003.
LOMBARDO MA. Ilha de Calor nas Metrópoles: O Exemplo de São Paulo. São Paulo: Hucitec; 1985.
MARQUES, E., TORRES, H., SARAIVA, C. Favelas no Município de São Paulo: estimativas de população para os anos de 1991, 1996 e 2000. In: PMSP/CEM - Base Cartográfica Digital das favelas do Município de São Paulo – HABITASAMPA. 2003.[CDROM] MONTEIRO, C. A. F. Adentrar a Cidade para Tomar-lhe a Temperatura. Revista Geosul. Florianópolis-SC. vol. 5 n.º 09, p.61-79, 1990.
MONTEIRO, C. A. F. A Cidade como Processo Derivador Ambiental e Estrutura Geradora de um “Clima Urbano”, Revista Geosul. Florianópolis-SC. vol. 5 n.º 09, p.07-19, 1990.
MONTEIRO, C. A. F. Por um Suporte Teórico e Prático para Estimular Estudos Geográficos de Clima Urbano no Brasil, Revista Geosul. Florianópolis-SC. n.º 09, p.07-19, 1990.
MONTEIRO, C. A. F. Teoria e Clima Urbano. São Paulo: IGEOG/USP; 1976. Série Teses e Monografias no. 25 (tese de livre-docência).
RIBEIRO, H. e AZEVEDO, T. R. O patrimônio em áreas verdes da USP e a atmosfera urbana. In: Meio Ambiente: Patrimônio Cultural da USP. São Paulo:Edusp. 2003. Pág. 18-40.
ROLNIK, R., KOWARIK, L., SOMEKH, N. (editores) São Paulo: Crise e Mudança. São Paulo: Prefeitura do Município de São Paulo; 1990.
TASCHNER, SP. Degradação ambiental em favelas de São Paulo. In Torres, H e Costa, H População e Meio Ambiente –Debates e Desafios. São Paulo: Editora SENAC, 1999.
TORRES, H. G., MARQUES, E., FERREIRA M. P. e BITAR, S. Pobreza e espaço: padrões de segregação em São Paulo. In Estudos Avançados vol. 17 no. 47, janeiro/abril de 2003. Pág.97-128.
VÉRAS, M. P. B. e TASCHNER, S. P. Evolução e mudanças das favelas paulistanas. In Revista de Estudos Regionais e Urbanos, ano X no. 31, 1990, pág. 52-71.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2005 Edelci Nunes da Silva, Helena Ribeiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).