O Brasil de Montaigne
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-77012006000200001Palavras-chave:
Montaigne, ameríndios, declamação, primitivismo, Tupinambá, Bom Selvagem, relativismo cultural, filosofia da históriaResumo
Este artigo propõe uma nova leitura dos célebres ensaios dedicados por Montaigne à América e a seus povos, inicialmente à luz da forma retórica da declamação, neles adotada. A comparação entre os Ensaios "americanos" permite ainda evidenciar o lugar privilegiado do Brasil, e de seus Canibais, na reflexão de Montaigne acerca do Novo Mundo, e a composição de uma imagem de todos os seus povos como ao mesmo tempo conformada ao modelo edênico dos Tupinambá e elevada à dignidade dos grandes homens da Antiguidade - "tupinambizada" e "romanizada".Downloads
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