“O mundo tá chato”: algumas notas sobre a dimensão sociocognitiva do politicamente correto na linguagem
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i115p11-28Palavras-chave:
politicamente correto, práticas de linguagem, reflexividade social, sociocognição.Resumo
Tendo por escopo questões que se colocam na interação entre linguagem, cognição e sociedade, este ensaio tem o objetivo de refletir sobre os sentidos sociocognitivos do politicamente correto, considerando determinadas práticas discursivas no contexto brasileiro contemporâneo. A tese que defendemos neste ensaio é a de que o politicamente correto, como regulador de práticas discursivas e sociais, pode ser tomado num sentido fraco – como um recurso pragmático fundamentalmente associado à tentativa de promover um grau alto de reflexividade dos atores sociais em relação à produção de determinadas categorizações e/ou enunciados – ou num sentido forte – tanto como um sistema normativo, capaz de assinalar regimes simbólicos desejáveis da vida em sociedade, quanto um norteador de situações a serem superadas, como a desigualdade social, a injustiça, o preconceito, a discriminação, a violência.Downloads
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Publicado
2017-12-09
Edição
Seção
Dossiê politicamente correto
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Como Citar
MORATO, Edwiges; BENTES, Anna Christina. “O mundo tá chato”: algumas notas sobre a dimensão sociocognitiva do politicamente correto na linguagem. Revista USP, São Paulo, Brasil, n. 115, p. 11–28, 2017. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.v0i115p11-28. Disponível em: https://revistas.usp.br/revusp/article/view/144198.. Acesso em: 27 dez. 2024.