O documentário como “mídia de memória”: afeto, símbolo e trauma como estabilizadores da recordação

Autores

  • Cássio dos Santos Tomaim Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.111443

Palavras-chave:

documentário, mídia de memória, testemunho.

Resumo

Ao pensar o documentário como “mídia de memória”, reconhecemos o afeto, o símbolo e o trauma como estabilizadores da recordação neste tipo de cinema que, a partir da década de 1960, interessou-se não mais apenas pelos vestígios, mas também pelas testemunhas. O testemunho oral ascendeu como principal dispositivo do documentário para acessar as memórias coletivas. Se na contemporaneidade presenciamos uma “cultura da memória”, o documentário tem um lugar nesta história, mais como uma atividade “artesanal da memória”, ao preservar/armazenar uma memória experiencial do vivido, do que como uma ameaça ao passado recordado.

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Biografia do Autor

  • Cássio dos Santos Tomaim, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
    Doutor em História. Professor dos Programa de Pós-Graduação em Comunicação e em História da UFSM.

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Publicado

08/22/2016

Como Citar

Tomaim, C. dos S. (2016). O documentário como “mídia de memória”: afeto, símbolo e trauma como estabilizadores da recordação. Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 43(45), 96-114. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.111443