Copiando O Homem que Copiava: intertextualidades, fragmentos e autoria
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2023.214830Palavras-chave:
Narrativa, Audiovisual, Intertextualidade, Jorge FurtadoResumo
Este artigo aborda a questão da cópia no âmbito do debate acerca de noções como autoria, originalidade e perda da centralidade da figura do autor a partir da descoberta da existência de uma adaptação não autorizada envolvendo o filme indiano Currency, de 2009, dirigido pelo cineasta Swathi Bhaskar, e o longametragem brasileiro O Homem que Copiava, de 2003, roteirizado e dirigido por Jorge Furtado. A partir da retomada de questões intertextuais contidas na obra de Furtado e da conhecida relação do diretor com o cânone literário, pretende-se discutir o fragmento e a montagem contemplados na obra brasileira. Também se objetiva analisar a mise en abyme, que extrapola o circuito ficcional diante da reação irônica e lúdica de Jorge Furtado ao saber de um copiador que plagiou seu filme sobre um copiador.
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