Ginkgo biloba e memória: mito ou realidade?

Autores

  • Orestes V. Forlenza Laboratório de Neurociências - LIM 27

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832003000600004

Palavras-chave:

Ginkgo biloba, EGb761, Memória, Demência, Doença de Alzheimer

Resumo

O uso dos extratos de Ginkgo biloba para tratamento e prevenção de afecções relacionadas ao envelhecimento e, particularmente, de transtornos da memória baseia-se em práticas médicas ancestrais e estende-se largamente nos dias de hoje. Contudo, a literatura médica carece de estudos sistemáticos sobre a eficácia de seus princípios ativos no tratamento das demências e da doença de Alzheimer. Em virtude do uso muitas vezes indiscriminado desses produtos, além da falta de um controle adequado sobre sua produção e comercialização, a prescrição da Ginkgo biloba nos transtornos de memória foi questionada nos últimos anos pelos seguidores da boa prática clínica. O presente estudo revê criticamente a literatura médica relevante ao emprego dessas substâncias na doença de Alzheimer e outros transtornos da memória, bem como os subsídios científicos para os supostos efeitos neuroprotetores da Ginkgo biloba.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Ginkgo biloba e memória: mito ou realidade? . (2003). Archives of Clinical Psychiatry, 30(6), 218-220. https://doi.org/10.1590/S0101-60832003000600004