Aspectos psiquiátricos do tratamento da obesidade

Autores

  • Fátima Vasques Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Fernanda Celeste Martins Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Alexandre Pinto de Azevedo Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832004000400013

Palavras-chave:

obesidade, terapia cognitiva, agentes antiobesidade

Resumo

A obesidade, por sua caracterização e etiologia multifatorial, é uma condição que tem merecido atenção e estudos de diversas áreas de especialidades, particularmente a psiquiatria e a psicologia. Os problemas emocionais são geralmente percebidos como conseqüências da obesidade, embora conflitos e problemas psicológicos possam preceder o desenvolvimento dessa condição. A depressão e a ansiedade são sintomas comuns, e depressão maior pode ser mais freqüente nos gravemente obesos. No tratamento psicoterápico, a terapia cognitiva vem mostrando eficácia por objetivar a organização das contingências para mudanças de peso e comportamentos, em princípio, relacionados ao autocontrole de comportamentos alimentares e contexto situacional mais amplo. Embora o tratamento farmacológico da obesidade não deva ser a primeira opção terapêutica, seu uso está plenamente aprovado. Atenção deve ser dada para as drogas realmente aprovadas para uso em longo prazo e as de ação central, podendo atuarem como desencadeadoras de quadros psiquiátricos.

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Publicado

2004-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Aspectos psiquiátricos do tratamento da obesidade . (2004). Archives of Clinical Psychiatry, 31(4), 195-198. https://doi.org/10.1590/S0101-60832004000400013