Estudos sobre a memória na depressão: achados e implicações para a terapia cognitiva

Autores

  • Giovanni Kuckartz Pergher Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Do Sul
  • Lilian Milnitsky Stein Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Do Sul
  • Ricardo Wainer Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832004000200004

Palavras-chave:

Depressão, memória, terapia cognitiva

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apontar os benefícios decorrentes de uma integração entre pesquisa básica e psicoterapia. Enfatizaram-se as memórias autobiográficas de pacientes depressivos, as quais se caracterizam por serem supergeneralizadas (i. e., demasiadamente genéricas e inespecíficas). Dentre as conseqüências de uma tendência de processamento mnemônico supergeneralizado, estão a dificuldade para imaginar o futuro, déficits na habilidade de resolução de problemas, favorecimento da perpetuação de processos ruminativos e atos suicidas. As implicações para terapia cognitiva da depressão giram em torno da necessidade de se enfatizarem as especificidades, sejam elas a respeito de situações passadas ou de circunstâncias vindouras desejadas.

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Publicado

2004-01-01

Edição

Seção

Revisões da Literatura

Como Citar

Estudos sobre a memória na depressão: achados e implicações para a terapia cognitiva . (2004). Archives of Clinical Psychiatry, 31(2), 82-90. https://doi.org/10.1590/S0101-60832004000200004