Tratamento farmacológico do transtorno bipolar: as evidências de ensaios clínicos randomizados

Autores

  • Flávio Kapczinski Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal
  • Fernando Kratz Gazalle Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal
  • Benício Frey Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal
  • Márcia Kauer-Sant'Anna Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal
  • Juliana Tramontina Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000700006

Palavras-chave:

Transtorno bipolar, diretrizes, ensaios clínicos

Resumo

O presente artigo é uma síntese das evidências provenientes de ensaios clínicos randomizados sobre o tratamento do transtorno bipolar. A metodologia para a busca do material disponível é descrita, e os resultados são apresentados. Com o melhor nível de evidência disponível, ou seja, revisões sistemáticas de mais de um ensaio clínico randomizado ou pelo menos um ensaio clínico randomizado, temos as seguintes recomendações: 1) a mania aguda pode ser tratada com Lítio, Valproato, Carbamazepina, e antipsicóticos; 2) a depressão bipolar pode ser tratada com antidepressivos (com risco aumentado de virada para mania), com lamotrigina e a associação fluoxetina/olanzapina e 3) a manutenção do transtorno bipolar pode ser realizada com o lítio, valproato, carbamazepina, olanzapina e lamotrigina (quando o objetivo for a profilaxia da depressão bipolar). A não existência de ensaios clínicos publicados não significa que determinadas intervenções não sejam úteis.

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Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Tratamento farmacológico do transtorno bipolar: as evidências de ensaios clínicos randomizados . (2005). Archives of Clinical Psychiatry, 32(supl.1), 34-38. https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000700006