Diagnóstico, tratamento e prevenção da mania e da hipomania no transtorno bipolar
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000700007Palavras-chave:
Transtorno bipolar, mania, hipomania, diagnóstico, tratamentoResumo
Pelo menos 5% (Moreno, 2004 e Angst et al., 2003) da população geral já apresentou mania ou hipomania. A irritabilidade e sintomas depressivos durante episódios de hiperatividade breves e a heterogeneidade de sintomas complicam o diagnóstico. Doenças neurológicas, endócrinas, metabólicas e inflamatórias podem causar uma síndrome maníaca. Às vezes, a hipomania ou a mania são diagnosticadas de forma errada como normalidade, depressão maior, esquizofrenia ou transtornos de personalidade, ansiosos ou de controle de impulsos. O lítio é a primeira escolha no tratamento da mania, mas ácido valpróico, carbamazepina e antipsicóticos atípicos são também freqüentemente utilizados. A eletroconvulsoterapia está indicada na mania grave, psicótica ou gestacional. A maioria dos estudos controlados para a profilaxia de episódios maníacos foi realizada com lítio e mais estudos são necessários para investigar a eficácia profilática do valproato, da olanzapina e de outras medicações. O tratamento e a profilaxia da hipomania foram pouco estudados e, de modo geral, seguem as mesmas diretrizes usadas para a mania.Downloads
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Publicado
2005-01-01
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Seção
Artigos Originais
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Diagnóstico, tratamento e prevenção da mania e da hipomania no transtorno bipolar . (2005). Archives of Clinical Psychiatry, 32(supl.1), 39-48. https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000700007