Neurobiologia do transtorno de personalidade anti-social

Autores

  • Cristina Marta Del-Ben Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Psiquiatria e Psicologia Médica; Departamento de Neurologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000100004

Palavras-chave:

Transtorno de personalidade anti-social, psicopatia, serotonina, neuroimagem

Resumo

Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente a respeito de uma melhor compreensão sobre o comportamento anti-social. O aumento da criminalidade e violência urbanas pode ter contribuído para esse maior interesse. Além de fatores psicossociais, outros biológicos têm sido implicados na fisiopatogenia do transtorno de personalidade anti-social (TPAS). Estudos de neuroimagem apontam o envolvimento de estruturas cerebrais frontais, especialmente o córtex orbitofrontal, e a amígdala. Também tem sido sugerido que prejuízos na função serotonérgica estariam associados à ocorrência de comportamento anti-social, já que pacientes com diagnóstico de TPAS apresentam respostas hormonais atenuadas a desafios farmacológicos com drogas que aumentam a função serotonérgica cerebral e redução da concentração de receptores serotonérgicos. Uma abordagem ampla dos diferentes fatores possivelmente envolvidos na fisiopatogenia do TPAS poderia contribuir para o desenvolvimento de novas técnicas de prevenção e intervenção.

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Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

Revisões da Literatura

Como Citar

Neurobiologia do transtorno de personalidade anti-social . (2005). Archives of Clinical Psychiatry, 32(1), 27-36. https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000100004