Avaliação do comprometimento funcional na esquizofrenia

Autores

  • Antonio Reis de Sá Junior Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Maurício Cândido de Souza Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832007000800003

Palavras-chave:

Esquizofrenia, performance social e pessoal, eixo V, reabilitação

Resumo

CONTEXTO: A necessidade de avaliar o comprometimento de aspectos funcionais em transtornos psiquiátricos tem assumido crescente importância, particularmente no que se refere ao estudo da esquizofrenia. O funcionamento social deficiente é considerado na atualidade um importante sintoma da esquizofrenia. Vários instrumentos de mensuração para o acompanhamento da reabilitação desses pacientes foram desenvolvidos até o momento. OBJETIVO: Este artigo discute a avaliação do comprometimento do funcionamento social na esquizofrenia. MÉTODO: Resultados de recentes revisões da literatura são resumidos e discutidos. RESULTADOS: Vários estudos têm abordado a importância da análise da performance social e pessoal na esquizofrenia. Essa avaliação tem se mostrado uma medida de desfecho confiável em estudos clínicos e programas de reabilitação. CONCLUSÃO: O DSM-III apresentou uma proposta inovadora com a divisão diagnóstica multiaxial, onde foi incluído o eixo V com o objetivo de avaliar o funcionamento global de pacientes com transtorno mental. Atualmente, encontramos esse eixo atualizado no DSM IV com a proposta do uso de escalas mais precisas para a prática clínica. A escala de Performance Social e Pessoal (PSP) desenvolvida por Morosini et al. (2000) é considerada útil e prática e tem servido como instrumento de mensuração no processo de reabilitação e os resultados das intervenções farmacológicas de pacientes com esquizofrenia.

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Publicado

2007-01-01

Edição

Seção

Revisões da Literatura

Como Citar

Avaliação do comprometimento funcional na esquizofrenia . (2007). Archives of Clinical Psychiatry, 34(supl.2), 164-168. https://doi.org/10.1590/S0101-60832007000800003