Êxtase (MDMA): efeitos farmacológicos e tóxicos, mecanismo de ação e abordagem clínica

Autores

  • Caroline Addison Carvalho Xavier Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Patrícia Leal Dantas Lobo Universidade Federal do Ceará; Faculdade de Medicina; Departamento de Fisiologia e Farmacologia; Curso de Pós-graduação em Farmacologia
  • Marta Maria de França Fonteles UFC; Departamento de Farmácia; Farmacologia Aplicada
  • Silvânia Maria Mendes de Vasconcelos UFC; Faculdade de Medicina; Departamento de Fisiologia e Farmacologia
  • Glauce Socorro de Barros Viana UFC; Faculdade de Medicina; Departamento de Fisiologia e Farmacologia
  • Francisca Cléa Florenço de Sousa UFC; Faculdade de Medicina; Departamento de Fisiologia e Farmacologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832008000300002

Palavras-chave:

3, 4-metilenodioximetanfetamina, êxtase, neurotoxicidade, intoxicação, abuso de drogas

Resumo

CONTEXTO: O 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA, êxtase) é um derivado da anfetamina, cujo consumo por jovens tem aumentado. OBJETIVOS: Conduzir uma revisão de literatura sobre os aspectos farmacológicos e fisiopatológicos do MDMA, incluindo o mecanismo de ação que possa explicar os efeitos neurotóxicos e a toxicidade aguda e a longo prazo. MÉTODOS: Revisão da literatura usando as palavras-chave: 3,4-methylenedioxymethamphetamine, ecstasy, neurotoxicity, intoxication, drug abuse, por intermédio do MEDLINE e LILACS. A busca incluiu todos os artigos publicados no período entre 1985 e 2007. RESULTADOS: Ainda existem muitas questões sem respostas sobre a farmacologia do êxtase e a fisiopatologia dos efeitos tóxicos dessa substância. A simples descrição do mecanismo de ação é insuficiente para explicar todos os efeitos induzidos pelo êxtase. O mecanismo exato responsável por mediar os efeitos tóxicos do MDMA sobre os neurônios da serotonina precisa ser elucidado. CONCLUSÕES: Existem poucas informações na literatura sobre a farmacologia e o mecanismo de ação do MDMA que possam explicar os efeitos neurotóxicos e outros efeitos fisiopatológicos. São necessários mais estudos para que o profissional de saúde possa obter informações e conhecimentos a fim de combater os efeitos terríveis do êxtase na população jovem vulnerável.

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Revisões

Como Citar

Êxtase (MDMA): efeitos farmacológicos e tóxicos, mecanismo de ação e abordagem clínica . (2008). Archives of Clinical Psychiatry, 35(3), 96-103. https://doi.org/10.1590/S0101-60832008000300002