Influência genética sobre a doença de Alzheimer de início tardio

Autores

  • Alessandra Chiele Barros Centro Universitário Feevale
  • Juliana Faggion Lucatelli Centro Universitário Feevale
  • Sharbel Weidner Maluf Hospital de Clínicas de Porto Alegre; Serviço de Genética Médica
  • Fabiana Michelsen de Andrade Centro Universitário Feevale

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000100003

Palavras-chave:

Doença de Alzheimer de início tardio, polimorfismos, estudos de associação

Resumo

CONTEXTO: A doença de Alzheimer de início tardio (DAIT) representa a maior parte dos casos de doença de Alzheimer (DA). OBJETIVO: Revisar resultados relevantes para genes candidatos e de suscetibilidade para a DAIT. MÉTODOS: Revisão bibliográfica, a partir de 1990, empregando os bancos de dados PubMed e SciELO. RESULTADOS: Polimorfismos genéticos são mais relevantes para a DAIT que mutações, sendo que o alelo E*4 do gene APOE é o maior fator de risco conhecido até o momento. No entanto, outros genes vêm sendo investigados e existem dados disponíveis sobre a relação com DAIT para os genes da apolipoproteína CI, alfa-1-antiquimiotripsina, receptor sigma tipo 1, enzima conversora de angiotensina, alfa 2-macroglobulina, proteína relacionada ao receptor de LDL, interleucina 1 alfa e beta, paraoxonase, transportador de serotonina e receptores de serotonina. CONCLUSÕES: A DAIT tem etiologia multifatorial e um grande número de marcadores genéticos influencia em seu desenvolvimento. Essas variantes precisam ser investigadas na população brasileira, cuja formação étnica é distinta daquela de populações norte-americanas e europeias. Somente assim será possível a determinação do perfil genético de risco, que facilitará a detecção de indivíduos com maior probabilidade de desenvolver a doença.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Revisões

Como Citar

Influência genética sobre a doença de Alzheimer de início tardio . (2009). Archives of Clinical Psychiatry, 36(1), 16-24. https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000100003