Validação de escalas para avaliação do amor patológico

Autores

  • Marina Perito Berti Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Monica Levit Zilberman Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Eglacy Cristina Sophia Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Clarice Gorenstein Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Ana Paula Pereira Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Andréa Lorena Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Cidália Mello Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Táki Athanássios Cordás Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria
  • Hermano Tavares Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital das Clínicas; Instituto de Psiquiatria

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832011000400004

Palavras-chave:

Amor, escalas, comportamento compulsivo, validação, tradução

Resumo

CONTEXTO: Diversas metodologias foram desenvolvidas para validar instrumentos psicométricos. No entanto, na literatura científica, há escassez de instrumentos para avaliar os relacionamentos amorosos. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo validar para o português o conteúdo dos instrumentos autoaplicáveis Love Attitudes Scale (Escala de Atitudes do Amor - Hendrick et al., 1998), Relationship Assessment Scale (Escala de Avaliação do Relacionamento - Hendrick, 1988) e Adult Attachment Types (Tipos de Apego do Adulto - Hazan et al., 1987), levando em consideração o contexto cultural brasileiro e, consequentemente, possibilitando que o estudo do amor patológico seja viável na população brasileira. MÉTODOS: Tal processo envolveu quatro etapas: (1) tradução para o português, (2) retrotradução, (3) apresentação da versão corrigida para profissionais de saúde mental e estudantes universitários e (4) aplicação da versão final em amostra da população-alvo utilizando uma escala analógico-visual. RESULTADOS: As escalas foram facilmente compreendidas e discriminaram significativamente indivíduos com amor patológico de voluntários saudáveis. CONCLUSÃO: Nossos resultados mostram que a versão brasileira desses instrumentos é válida e pode ser usada em investigações envolvendo relacionamentos amorosos.

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Validação de escalas para avaliação do amor patológico . (2011). Archives of Clinical Psychiatry, 38(4), 135-138. https://doi.org/10.1590/S0101-60832011000400004