Adaptação e correlação entre instrumentos cognitivos e funcionais para o estadiamento e acompanhamento da doença de Alzheimer em fases avançadas

Autores

  • José Roberto Wajman Universidade Federal de São Paulo; Setor de Neurologia do Comportamento da Disciplina de Neurologia e Neurocirurgia; Ambulatório de Demência Grave; Núcleo de Envelhecimento Cerebral
  • Rodrigo Rizek Schultz Universidade Federal de São Paulo; Setor de Neurologia do Comportamento da Disciplina de Neurologia e Neurocirurgia; Ambulatório de Demência Grave; Núcleo de Envelhecimento Cerebral
  • Sheilla de Medeiros Correia Marin Universidade Federal de São Paulo; Setor de Neurologia do Comportamento da Disciplina de Neurologia e Neurocirurgia; Ambulatório de Demência Grave; Núcleo de Envelhecimento Cerebral
  • Paulo Henrique Ferreira Bertolucci Universidade Federal de São Paulo; Setor de Neurologia do Comportamento da Disciplina de Neurologia e Neurocirurgia; Ambulatório de Demência Grave; Núcleo de Envelhecimento Cerebral

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-60830000041158

Resumo

Contexto : Apesar de a doença de Alzheimer (DA) ser a forma de demência mais prevalente, pouco se sabe sobre aspectos cognitivos e funcionais em suas fases avançadas. Objetivo: Foi objetivo deste trabalho a adaptação e correlação entre instrumentos específicos para a DA em fases avançadas no que diz respeito à sua cognição objetivamente ponderada, além da comparação entre aspectos da capacidade funcional estática e ecológica. Métodos : Noventa e cinco pacientes (33 homens e 62 mulheres) com DA moderada, moderadamente grave e grave foram submetidos às escalas CDR (Clinical for Dementia Rating), FAST (Functional Assessment Scale), MEEM (Mini-Mental State Examination), MMSEsev (Severe Mini-Mental State Examination), SIB-8 (Severe Impairment Battery) e TSI (Test for Severe Impairment) para comparação com uma escala ecológica padrão-ouro, a PADL (Performance Activities of Daily Living). Resultados : As evidências encontradas sugerem uma correlação linear crescente e estatisticamente significativa entre a escala funcional ecológica e os testes cognitivos conforme a estratificação das fases da DA uma vez ponderadas pela escala funcional estática. Conclusão : Os resultados indicam que, para pacientes em fases avançadas da DA, testes cognitivos apropriados e escalas funcionais baseadas no desempenho são úteis na avaliação mais acurada do estadiamento da doença e acompanhamento de sua progressão.

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Publicado

2014-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Adaptação e correlação entre instrumentos cognitivos e funcionais para o estadiamento e acompanhamento da doença de Alzheimer em fases avançadas . (2014). Archives of Clinical Psychiatry, 41(1), 5-8. https://doi.org/10.1590/0101-60830000041158