Dor fantasma em amputados de membro inferior como fator preditivo de aquisição de marcha com prótese

Autores

  • Karla Barros Bezerra Lima Universidade Federal de São Paulo
  • Therezinha Rosane Chamlian Universidade Federal de São Paulo
  • Danilo Masiero Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v13i3a102743

Palavras-chave:

Dor Fantasma, Amputados, Marcha

Resumo

A reabilitação do paciente amputado obedece a algumas fases: avaliação geral do paciente, reabilitação préprotética e reabilitação pós-protética. Para que todas essas etapas sejam alcançadas e cumpridas com sucesso, é indispensável que o paciente apresente um bom estado geral, sem alterações que possam comprometer a reabilitação. A presença de sinais e/ou sintomas patológicos impedem uma boa evolução do processo. A presença de dor fantasma persistente prejudica a reabilitação do paciente amputado, em especial, o processo de aquisição de marcha com a prótese. Esta é a hipótese sugerida nesta revisão de literatura, que apresenta como objetivo relacionar a presença de dor fantasma com a aquisição de marcha com prótese em pacientes amputados de membro inferior. Após analisar os 11 estudos selecionados, concluiu-se que a dor fantasma tende a dificultar a marcha com prótese, mas que, quando a protetização é alcançada de maneira eficiente, pode influenciar no alívio da mesma.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Pignatari TRC, Lahoz GL, Corvelo MC. Reabilitação em amputados. In: Manual de Medicina Física e Reabilitação do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Escola Paulista de Medicina. São Paulo: Unifesp/EPM; 1993.

Matiotti MLV, Lianza S. A reabilitação do amputado. In: Lianza S. Medicina de reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1995. p.121-32.

Pohjolainen T, Alaranta H, Karkkainen M. Prosthetic use and functional and social outcome following major lower limb amputation. Prosthet Orthot Int. 1990;14(2):75-9.

Ehde DM, Czerniecki JM, Smith DG, Campbell KM, Edwards WT, Jensen MP, et al. Chronic phantom sensations, phantom pain, residual limb pain, and other regional pain after lower limb amputation. Arch Phys Med Rehabil. 2000;81(8):1039-44.

Melzack R. Phantom limbs. Sci Am. 1992;266(4):120-6.

Davis RW. Phantom sensation, phantom pain, and stump pain. Arch Phys Med Rehabil. 1993;74(1):79-91.

Wilkins KL, McGrath PJ, Finley GA, Katz J. Phantom limb sensations and phantom limb pain in child and adolescent amputees. Pain. 1998;78(1):7-12.

Helm P, Engel T, Holm A, Kristiansen VB, Rosendahl S. Function after lower limb amputation. Acta Orthop Scand. 1986;57(2):154-7.

Houghton AD, Nicholls G, Houghton AL, Saadah E, McColl L. Phantom pain: natural history and association with rehabilitation. Ann R Coll Surg Engl. 1994;76(1):22-5.

Krane EJ, Heller LB. The prevalence of phantom sensation and pain in pediatric amputees. J Pain Symptom Manage. 1995;10(1):21-9.

Wartan SW, Hamann W, Wedley JR, McColl I. Phantom pain and sensation among British veteran amputees. Br J Anaesth. 1997;78(6):652-9.

Dillingham TR, Pezzin LE, MacKenzie EJ, Burgess AR. Use and satisfaction with prosthetic devices among persons with trauma-related amputations: a long-term outcome study. Am J Phys Med Rehabil. 2001;80(8):563-71.

Hagberg K, Branemark R. Consequences of non-vascular trans-femoral amputation: a survey of quality of life, prosthetic use and problems. Prosthet Orthot Int. 2001;25(3):186-94.

Murray CD, Fox J. Body image and prosthesis satisfaction in the lower limb amputee. Disabil Rehabil. 2002;24(17):925-31.

Whyte AS, Carroll LJ. A preliminary examination of the relationship between employment, pain and disability in an amputee population. Disabil Rehabil. 2002;24(9):462-70.

Borsje S, Bosmans JC, van der Schans CP, Geertzen JH, Dijkstra PU. Phantom pain: a sensitivity analysis. Disabil Rehabil. 2004;26(14-15):905-10.

Whyte A, Carroll LJ. The relationship between catastrophizing and disability in amputees experiencing phantom pain. Disabil Rehabil. 2004;26(11):649-54.

Whyte AS, Niven CA. Variation in phantom limb pain: results of a diary study. J Pain Symptom Manage. 2001;22(5):947-53.

Wu CL, Tella P, Staats PS, Vaslav R, Kazim DA, Wesselmann U, et al. Analgesic effects of intravenous lidocaine and morphine on postamputation pain: a randomized double-blind, active placebo-controlled, crossover trial. Anesthesiology. 2002;96(4):841-8.

Dijkstra PU, Geertzen JH, Stewart R, van der Schans CP. Phantom pain and risk factors: a multivariate analysis. J Pain Symptom Manage. 2002;24(6):578-85.

Pohjolainen T, Alaranta H, Wikstrom J. Primary survival and prosthetic fitting of lower limb amputees. Prosthet Orthot Int. 1989;13(2):63-9.

Weiss T, Miltner WH, Adler T, Bruckner L, Taub E. Decrease in phantom limb pain associated with prosthesis-induced increased use of an amputation stump in humans. Neurosci Lett. 1999;272(2):131-4.

van der Schans CP, Geertzen JH, Schoppen T, Dijkstra PU. Phantom pain and healthrelated quality of life in lower limb amputees. J Pain Symptom Manage. 2002;24(4):429-36.

Downloads

Publicado

2006-12-09

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

1.
Lima KBB, Chamlian TR, Masiero D. Dor fantasma em amputados de membro inferior como fator preditivo de aquisição de marcha com prótese. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de dezembro de 2006 [citado 5º de maio de 2024];13(3):157-62. Disponível em: https://revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102743