Cirurgias e intervenções físicas no tratamento da espasticidade na paralisia cerebral

Autores

  • Maria Matilde de Mello Sposito Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v17i2a103315

Palavras-chave:

Espasticidade Muscular, Paralisia Cerebral, Toxina Botulínica Tipo A

Resumo

Apesar de o tratamento da espasticidade em pacientes com paralisia cerebral fundamentar-se, essencialmente, na cinesioterapia e medicamentos administrados com inflitrações ou por via oral, ocorrem situações nas quais tais intervenções não surtem os efeitos desejados, seja em virtude da gravidade da espasticidade ou da contra-indição e efeitos adversos ao uso da toxina botulínica. Também podem ocorrer distorções do aparelho locomotor resultantes do constante estímulo deformante da espasticidade e da alteração biomecânica que ela impõe ao posicionamento de membros durante a marcha, ortostatismo ou outras posições de repouso. Nestas últimas situações, estão indicados procedimentos cirúrgicos que visam a melhoria da condição biomecânica, adequação do posicionamento e maior eficiência da movimentação em geral. Este artigo de revisão tem por objetivo apresentar as formas alternativas de administração de drogas para o controle  da espasticidade, como a bomba de baclofeno, cujo implante exige procedimento cirúrgico, outras indicações e intervenções cirúrgicas para o controle da espasticidade e de suas consequências como deformidades e alteração de função além de procedimentos fisioterápicos e uso de órteses sempre com o objetivo de redução dos quadros espásticos.

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Publicado

2010-06-09

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

1.
Sposito MM de M. Cirurgias e intervenções físicas no tratamento da espasticidade na paralisia cerebral. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de junho de 2010 [citado 21º de novembro de 2024];17(2):84-91. Disponível em: https://revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103315