Comparação da força muscular respiratória entre idosos após acidente vascular cerebral
DOI:
https://doi.org/10.5935/0104-7795.20130004Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, Sarcopenia, Capacidade Vital, IdosoResumo
A diminuição do recolhimento elástico dos pulmões e da complacência da caixa torácica são uma das principais mudanças no sistema respiratório com o avançar da idade, quando essas alterações estão associadas às manifestações clínicas subjacentes ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), a força muscular respiratória dos idosos pode ser gravemente afetada, portanto, faz-se necessário investigar as condições da força muscular respiratória de hemiparéticos idosos tanto em fase aguda como crônica. Objetivo: Comparar a força muscular respiratória de idosos hemiparéticos em fase aguda e crônica após AVC, avaliadas por meio dos valores das pressões respiratórias máximas, para que assim, a reabilitação desses indivíduos seja mais orientada. Método: Foram avaliados 29 indivíduos hemiparéticos, 17 em fase aguda e 12 em fase crônica, os valores da pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx) coletados por meio de um manovacuômetro. Resultados: Não houve diferença entre a fase aguda e crônica, no entanto, as medidas de PImáx e PEmáx apresentaram diminuição estatisticamente significante quando comparadas ao valores preditos. Conclusão: Não houve diferença da força muscular respiratória entre as fases aguda e crônica, no entanto, a PImáx e PEmáx apresentou-se diminuída em todos os indivíduos avaliados, isto sugere fraqueza semelhante da musculatura respiratória em ambas as fases após AVC, e este quadro pode ser agravado pelo processo de senescência. Sugere-se que seja abordado um programa de treinamento da musculatura respiratória desses indivíduos para melhor reabilitação após AVC.
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