Traumatismo crânio encefálico e suas implicações cognitivas e na qualidade de vida

Autores

  • Bruna Petrucelli Arruda Associação de Assistência à Criança Deficiente
  • Patricia Yumi Funagoshi Akamatsu Associação de Assistência à Criança Deficiente
  • Andreza Pereira Xavier Associação de Assistência à Criança Deficiente
  • Regina Celia Villa Costa Associação de Assistência à Criança Deficiente
  • Gláucia Somensi de Oliveira-Alonso Associação de Assistência à Criança Deficiente
  • Iracema Maceira Pires Madaleno Associação de Assistência à Criança Deficiente

DOI:

https://doi.org/10.5935/0104-7795.20150012

Palavras-chave:

Traumatismos Encefálicos, Cognição, Qualidade de Vida

Resumo

O traumatismo cranioencefálico é uma das principais causas de mortalidade em crianças e adultos jovens. Os pacientes com traumatismo cranioencefálico moderado ou grave podem apresentar sequelas motoras, cognitivas, emocionais, comportamentais e de funcionalidade social, provocando impacto negativo para o próprio indivíduo, sua família e também para a sociedade. Objetivo: Verificar o impacto que o traumatismo cranioencefálico grave ocasionou na vida de pacientes que apresentaram a lesão durante a infância e adolescência, considerando-se questões cognitivas, emocionais e de qualidade de vida, bem como verificar se existem diferenças com relação à idade na época da lesão. Método: Estudo quantitativo, qualitativo de abordagem transversal. Realizado no Centro de Reabilitação da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), unidade Ibirapuera. Participaram do estudo, 13 pacientes com traumatismo cranioencefálico grave, procedentes do estado de São Paulo, atendidos entre janeiro de 2010 e março de 2014. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico, Short Form Health Survey (SF-36), Escala Geral das Matrizes Progressivas de Raven e as Pirâmides Coloridas de Pfister. Os dados obtidos na avaliação foram avaliados na amostra geral e posteriormente divididos em dois grupos com base na idade no ato da lesão, considerando grupo 1 (3 a 7 anos e 11 meses) e grupo 2 (8 à 16 anos e 11 meses). Resultados: Com relação ao Raven, 76,9% dos participantes apresentaram indício de deficiência mental. Todos os participantes obtiveram boa avaliação da qualidade de vida. Sobre os aspectos afetivos-emocionais observou-se boa capacidade de adaptação e interação. Na comparação entre os grupos, não se evidenciaram diferenças. Conclusão: Os resultados obtidos foram compatíveis com estudos que indicam comprometimento cognitivo e boa percepção da qualidade de vida

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Publicado

2015-06-09

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Arruda BP, Akamatsu PYF, Xavier AP, Costa RCV, Oliveira-Alonso GS de, Madaleno IMP. Traumatismo crânio encefálico e suas implicações cognitivas e na qualidade de vida. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de junho de 2015 [citado 21º de novembro de 2024];22(2):55-9. Disponível em: https://revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/114498