Correlação entre risco de quedas, vulnerabilidade e composição corporal de idosos de um centro de atenção integral a saúde do idoso
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i1a185748Palavras-chave:
Idoso, Obesidade, Quedas, VulnerabilidadeResumo
Objetivo: Investigar a correlação do risco de queda com a diminuição da mobilidade funcional, vulnerabilidade e a obesidade em idosos. Método: Estudo transversal, foram avaliados idosos ativos de ambos os sexos, idade entre 60-85 anos e excluídos voluntários que não realizaram os testes avaliativos propostos para identificar a mobilidade funcional e o estado nutricional. Foram aplicados os testes Índice de Massa Corporal (IMC) que classificou o estado nutricional desnutrição IMC ≤ 22, risco nutricional IMC= 22.1-24.0, peso ideal IMC= 24.1-27.0, sobrepeso IMC 27.1-30 e obesidade com IMC > 30.0, o Timed Up & Go (TUG) para identificar a mobilidade funcional e os riscos funcionais relacionados a quedas em idosos e a classificação adotada para este estudo foi ≥ 10s sendo indicadores de risco de quedas e o Vulnerable Elders Survey (VES-13) que classificou como idoso vulnerável os voluntários com a pontuação > 2 pontos. A análise estatística foi realizada em 95% nível de confiança e p<0,05. Resultados: Participaram 104 idosos, classificados com ausência de risco para quedas (67.3%), não vulneráveis (67.3%) e como obesos (24%). Não foi observada correlação entre obesos com o risco de quedas no tempo em segundos do TUG [ρ= -0.115; p>0.05] e com a classificação do TUG [ρ= -0.152; p>0.05]. Porém, foi observada correlação entre a vulnerabilidade com o risco de quedas no tempo em segundos do TUG [ρ= 0.217; p<0.05]. Conclusão: Não foi observada correlação entre obesidade e risco para quedas. Contudo, verificou-se que quando mais vulnerável maior é o risco para quedas.
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