Associação de estimulação por ondas de choque a toxina botulínica e baclofeno durante a reabilitação de paciente com lesão medular e trauma cranioencefálico: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v30i3a215979Palavras-chave:
Traumatismos da Medula Espinal, Tratamento por Ondas de Choque Extracorpóreas, Espasticidade Muscular, ReabilitaçãoResumo
Recentemente, a terapia por ondas de choque extracorpóreas (TOCE) mostraram-se ser uma promissora tecnologia não invasiva para neuromodulação e recuperação funcional devido a melhora em brotamento neuronal, neuroproteção, controle de neuroplasticidade e reorganização neuronal, além de atuar em fatores de neurogênese. Objetivo: Descrever um caso que usa TOCE como um adjuvante na reabilitação de trauma medular. Relato de caso: LPS, 25 anos, estudante de medicina, sofreu uma queda de altura indeterminada com fratura de C5 e lesão medular associada a trauma cranioencefálico. Na fase aguda, ele se recuperou adequadamente, tendo sido submetido a descompressão e fixação de coluna e hospitalizado por 5 meses devido a disautonomias e infecções urinárias. Após esse período, ele iniciou um programa de reabilitação intensiva para tetraplegia espástica com classificação inicial segundo o ASIA (American Spinal Injury Association) nível C5 motor e C6 sensório. O tratamento incluiu 10 sessões de TOCE, realizadas com Duolith SD1 (Storz Medical, Suíça) com uma densidade de energia de 0,25mJ/mm², 5 cm e 3 cm de profundidade de foco, 2000 pulsos aplicados na linha média de coluna níveis C5 a T1 e 2000 pulsos a 5 cm de profundidade aplicados em região plantar bilateral. Bloqueio com toxina botulínica e fenol foram realizados com resposta parcial apesar da dose otimizada de baclofeno.
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