Adesão aos guias e consensos para pessoas com atrofia muscular espinhal tipo 1: prática clínica da fisioterapia motora
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v31i2a222349Palavras-chave:
Atrofia Muscular Espinhal, Fisioterapia, Prática Clínica, Guias, ConsensoResumo
Objetivo: Investigar a adesão na prática clínica da fisioterapia motora aos consensos e guias para pessoas com AME tipo 1. Método: Trata-se de estudo exploratório transversal quantitativo realizado com 59 fisioterapeutas brasileiros com experiência em atendimento a pacientes com AME tipo 1, a partir da aplicação de um questionário quantitativo elaborado pelos autores. Os dados da caracterização da amostra e respostas sobre os atendimentos são apresentados por meio de frequência absoluta e relativa. A adesão percentual foi obtida pelo cálculo da quantidade de respostas de adesão, dividido pelo total de fisioterapeutas e multiplicado por 100. Posteriormente, foi realizada uma estratificação em aderência fraca, moderada, forte e muito forte. Resultados: As respostas sobre avaliação, objetivos e condutas indicaram uma adesão forte ou muito forte, de mais de 69,49% dos profissionais, mas com relação ao uso de alguns tipos de escalas, órteses e equipamentos a adesão foi menor. Conclusão: Os fisioterapeutas são fortemente aderentes às recomendações de consensos e guias especificamente para avaliação, elaboração de objetivos e condutas terapêuticas. No entanto, ainda se faz necessário compreender porque houve uma adesão menor às recomendações relacionadas à escolha de escalas motoras, tipos de órteses e equipamentos.
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