Relação entre fragilidade autorreferida e autocuidado em adultos de meia-idade e pessoas idosas cadastradas em Unidades de Saúde da Família

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v31i2a222455

Palavras-chave:

Fragilidade, Autocuidado, Adulto, Idoso fragilizado

Resumo

Objetivo: Avaliar a associação entre a fragilidade e o autocuidado em adultos de meiaidade e pessoas idosas cadastradas em Unidades de Saúde da Família. Métodos: Estudo transversal e quantitativo realizado em 2021, com 213 indivíduos residentes em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, maiores de 45 anos. Os participantes foram avaliados pelo instrumento de avaliação autorreferida de fragilidade e pela Escala de Avaliação da Capacidade de Autocuidado. Modelos de regressão logística foram construídos para a análise dos dados. Resultados: 67,61% dos participantes eram do sexo feminino, com média de 63,10 anos de idade, 54,00% possuíam escolaridade acima de 4 anos, 55,40% tinham companheiro e 55,40% tomavam até dois medicamentos por dia. Com relação à fragilidade, 48,82% eram frágeis e 38,50% pré-frágeis. A média de pontuação na Escala de Avaliação da Capacidade de Autocuidado foi de 57,21. Os indivíduos pré-frágeis e frágeis tiveram, respectivamente, 3,50 (IC95%: 1,28-9,56) e 5,38 (IC95%: 2,00-14,46) vezes mais chance de ter pior autocuidado do que os não frágeis. Conclusão: A fragilidade e a préfragilidade se relacionam diretamente com uma pior capacidade do indivíduo em cuidar de si próprio. Estratégias de educação em saúde visando melhorar a capacidade de autocuidado devem ser desenvolvidas, especialmente direcionadas a pessoas em processo de fragilização e frágeis.

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Publicado

2024-06-28

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Sezko RB, Alves AM, Kwiatkoski M, Martins TCR, Luchesi BM. Relação entre fragilidade autorreferida e autocuidado em adultos de meia-idade e pessoas idosas cadastradas em Unidades de Saúde da Família. Acta Fisiátr. [Internet]. 28º de junho de 2024 [citado 9º de dezembro de 2024];31(2):66-72. Disponível em: https://revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/222455