Avaliação objetiva da síndrome dolorosa miofascial: uso da termografia antes e após tratamento associando mesoterapia a bloqueio anestésico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v12i3a102534Palavras-chave:
Síndrome Dolorosa Miofascial, Termografia, Avaliação da Dor, Mesoterapia, Infiltração AnestésicaResumo
A Síndrome miofascial é um diagnóstico comum em pacientes com dor segmentar. As queixas costumam ser inespecíficas; o uso da técnica de Fischer associando algometria de pressão e técnicas especiais de palpação auxiliam a identificar os pontos gatilhos ativos. A mesoterapia (intradermoterapia) mostra-se muitas vezes mais eficaz quando associada às técnicas de bloqueio paraespinal e bloqueio de pontos gatilhos com lidocaína. O resultado deste tratamento pode ser documentado através da termografia, além dos meios clínicos já citados. O padrão de cores (vermelho a verde, no caso da imagem colorida ou tons de cinza na imagem em preto e branco) indica gradiente de temperatura. Neste estudo, descrevemos o caso clinico de uma paciente feminina, de 54 anos de idade, com queixa de dor severa em região cervical, referida ao membro superior direito. A mesma foi tratada com mesoterapia associada a bloqueio paraespinal e bloqueio de pontos-gatilho ativos e o resultado deste tratamento foi avaliado clinicamente e pela termografia 25 minutos após e 03 dias após o tratamento. Os autores concluíram que a termografia é um método promissor na avaliação da dor miofascial. Mais estudos são necessários para usar a termografia como método auxiliar na triagem de casos de LER/DORT, visto que, em nossa experiência, é freqüente a associação desta síndrome, como fator agravante.
Downloads
Referências
Sola AE, Bonica JJ. Myofascial pain syndromes. In: Loeser JD. Bonica's management of pain. 3th ed. Philadelphia: Lippincot Williams & Wilkins; 2001. p. 530-42.
Fischer AA. Myofascial pain - update in diagnosis and treatment. In: Phys Med & Rehabil Clin North Am. Philadelphia: WB Saunders; 1997. p. 153-169.
Fischer AA. Treatment of myofascial pain. J Musculosk Pain. 1999;7:131-142.
Radhakrishna M, Burnham R. Infrared skin temperature measurement cannot be used to detect Myofascial tender spots. Arch Phys Med Rehabil. 2001:82(7):902-5.
Fischer AA, Chang CH. Thermographic documentation of trigger-points: corroboration by pressure threshold measurement. In: Abernathy M, Uematsu S. Medical Thermology. 1986:115-9.
Brioschi ML, Macedo JF, Macedo RAC. Skin thermometry: new concepts. J Vasc Br. 2003;2(2):151-60.
Fischer AA, Chang CH. Deep tissue temperature and thermography in trigger points and painful areas [abstract]. In: Third International Congress of Thermography Clinical Proceeding. Bath;1982.
So YT, Olney RK, Aminoff MJ. Evaluation of thermography in the diagnosis of selected entrapment neuropathies. Neurology. 1989;39:1-5.
Thermography in neurological and musculoskeletal conditions. AMA Council on Scientific Affairs. Thermology. 1987;2:600-607.
So YT, Olney RK, Aminoff MJ. Evaluation of thermography in the diagnosis of selected entrapment neuropathies. Neurology. 1989;39:1-5.
Metsavah L, Metsavah O. Mesoterapia nas afecções do aparelho músculo-esquelético . In: Lianza S. Medicina de reabilitação. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.
Balbinot LF. Manejo de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho - experiência com mesoterapia. Med Reabil. 2001;57:18-22.
Jones BF. A reappraisal of the use of infrared thermal image analysis in medicine. IEEE Trans Med Imaging. 1998;17(6):1019-27.
Clark RP, Calcina-Golff ML. International standardization in medical thermography. In: Proc. Int. Conf. IEEE Engineering in Medical and Biology Society. Amsterdan;1996. p. 1024.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2005 Acta Fisiátrica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.