Efeitos da reabilitação precoce no desfecho da reabilitação pós-acidente vascular encefálico (AVE) em mulheres com mais de 65 anos e sua correlação com a gravidade do deficit neurológico inicial

Autores

  • Ljubica Nikcevic Hospital Saint Sava, Belgrade
  • Milan Savic Hospital Saint Sava, Belgrade
  • Nevenka Zaric Hospital Saint Sava, Belgrade
  • Dejan Nikolic University of Belgrade
  • Aleksandra Plavsic Military Medical Academy
  • Natasa Mujovic Clinical Center of Serbia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v14i4a102870

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Mulheres, Reabilitação, Idoso

Resumo

Este trabalho visa examinar os efeitos da reabilitação precoce, a curto e longo prazo, no desfecho do acidente vascular encefálico (AVE) em mulheres com mais de 65 anos; estabelecer a correlação entre o impacto da gravidade do déficit neurológico na predição dos re-sultados do tratamento de Reabilitação e, ainda, investigar a possibilidade do acompanhamento de parâmetros individuais da Medição de Independência Funcional (MIF) na predição do desfecho da reabilitação do AVE. Atualmente, o AVE é a terceira maior causa de mortalidade na população mundial, bem como a maior causa de invalidez permanente. No cenário atual, as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares - que antes eram tidas como exclusivas da população masculina – têm afetado também as mulheres. Por outro lado, observamos uma correlação linear entre o envelhecimento e a ocorrência destas doenças. Concluímos que a implantação do método de reabilitação precoce conduz a uma aceleração significativa do processo de tratamento e recuperação após o AVE em mulheres com mais de 65 anos. Concluímos também que certos parâmetros da MIF, por apresentarem o mesmo padrão de evolução, podem ser utilizados na predição da recuperação global do paciente.

Downloads

Referências

Wolf PA, D'Agostino RB, Belanger AJ, Kannel WB. Probability of stroke: a risk profile from the Framingham Study. Stroke.1991;22(3):312-8.

World Health Organization. International Classification of Functioning Disability and Health. Geneva: WHO; 2001.

Recommendations on stroke prevention, diagnosis, and therapy. Report of the WHO Task Force on Stroke and other Cerebrovascular Disorders. Stroke. 1989;20(10):1407-31.

Barbara M. Managing cardiovascular risk in oldar woman. Geriatric Times. 2003:IV(1).

American Heart Assosiation. Heart and stroke facts. Dallas: American Heart Assosiation; 1991.

McNaughton H, McPherson K, Taylor W, Weatherall M. Relationship between process and outcome in stroke care. Stroke. 2003;34(3):713-7.

Roth EJ. Medical rehabilitation of the stroke patient. Be Stroke Smart: National Stroke Association Newsletter. 1992;8:8.

Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Outpatient rehabilitation among stroke survivors -21 States and the District of Columbia, 2005. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2007;56(20):504-7.

Wade DT. Barriers to rehabilitation research, and overcoming them. Clin Rehabil. 2003;17(1):1-4.

Counsell C, Dennis M, McDowall M, Warlow C. Predicting outcome after acute and subacute stroke: development and validation of new prognostic models. Stroke. 2002;33(4):1041-7.

Nyberg L, Gustafson Y. Fall prediction index for patients in stroke rehabilitation. Stroke. 1997;28(4):716-21.

Lindsay MP, Kapral MK, Gladstone D, Holloway R, Tu JV, Laupacis A, et al. The Canadian Stroke Quality of Care Study: establishing indicators for optimal acute stroke care. CMAJ. 2005;172(3):363-5.

Downloads

Publicado

2007-12-09

Edição

Seção

Relato de Caso

Como Citar

1.
Nikcevic L, Savic M, Zaric N, Nikolic D, Plavsic A, Mujovic N. Efeitos da reabilitação precoce no desfecho da reabilitação pós-acidente vascular encefálico (AVE) em mulheres com mais de 65 anos e sua correlação com a gravidade do deficit neurológico inicial. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de dezembro de 2007 [citado 16º de março de 2025];14(4):237-41. Disponível em: https://revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102870