Literatura afro-brasileira feminina nas salas de aula: um recorte inspirado na percepção de estudantes do Mestrado Profissional em Letras da Uemasul
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2526-303X.i43pe195694Palavras-chave:
autoras afro-brasileiras, literatura afro-brasileira, representatividade, silenciamentoResumo
A produção artístico-literária está diretamente ligada ao contexto histórico-social e se constitui como uma forma de representação da sociedade em que se vive. Neste artigo propomos questões importantes sobre o espaço das autoras afro-brasileiras nas salas de aula do Brasil, na percepção de estudantes do Mestrado Profissional em Letras da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul), que cursaram a disciplina Memórias, Histórias e Identidades Culturais Afro-Brasileiras. Evidenciamos três autoras afro-brasileiras que foram estudadas na disciplina em questão e ressaltamos a importância de suas obras chegarem às salas de aula do Brasil, considerando a representatividade e a necessidade real de dar voz às minorias tão prejudicadas ao longo da história, diante da construção e do fortalecimento de um cânone literário branco e masculinista. Para fundamentar este artigo, contamos com os(as) autores(as): Assis Duarte, Cuti, Kabengele Munanga e Ngozi Adichie Chimamanda. Neste texto, após apresentarmos as autoras afro-brasileiras, compartilhamos recortes de entrevistas com professores de língua portuguesa sobre o espaço que essas figuras têm nas salas de aula que frequentam, pois é preciso combater o silenciamento sofrido por essas autoras durante a formação da nossa sociedade e, consequentemente, da nossa literatura.
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Referências
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