Narrativas oficiais em Moçambique: entre manuais escolares e trajetórias desafiadoras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2526-303X.i44pe205751

Palavras-chave:

Moçambique, narrativas oficiais, biografias africanas, história política

Resumo

O artigo analisa as narrativas oficiais do governo moçambicano presentes em manuais escolares e busca refletir sobre o papel de algumas trajetórias de indivíduos que desafiam estas narrativas. Por um lado, são apresentados trechos dos manuais escolares como exemplos dos esforços do governo moçambicano da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) no sentido de controlar o passado e controlar as memórias. Por outro lado, são apresentados alguns aspectos das trajetórias de pessoas consideradas demasiadamente críticas ou traidoras do projeto do governo da Frelimo e da unidade nacional moçambicana. A hipótese defendida é a de que essas trajetórias desafiam a lógica binária das narrativas oficiais que, por sua vez, apresentam as histórias políticas recentes divididas entre revolucionários e reacionários, modernistas e tradicionalistas, amigos e inimigos, vítimas e algozes.

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Biografia do Autor

  • Silas Fiorotti, Centro Universitário Faculdades Metropolitanas Unidas e Áfricas

    Silas Fiorotti é bacharel em Ciências Sociais, mestre em Ciências da Religião, doutor em Antropologia Social, professor colaborador no CPPG-FMU, pesquisador colaborador no CERNe-USP e no CERU-USP, e coordenador do projeto Diversidade Religiosa em Sala de Aula. Desenvolveu pesquisa de doutorado sobre o pentecostalismo contemporâneo em Moçambique e no Brasil.

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Publicado

2023-12-13

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

FIOROTTI, Silas. Narrativas oficiais em Moçambique: entre manuais escolares e trajetórias desafiadoras. África, [S. l.], n. 44, p. e205751, 2023. DOI: 10.11606/issn.2526-303X.i44pe205751. Disponível em: https://revistas.usp.br/africa/article/view/205751.. Acesso em: 30 out. 2024.