Os estudos de ciências humanas sobre a África lusófana no exterior (1961/1982)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2526-303X.v0i7p71-75Resumo
De uma análise sucinta dos trabalhados e bibliografias de ciências humanas que se refere à África lusófona, a primeira constatação é a de que a maior parte dos estudos, referentes a este espaço africano, só a partir da década de 60 recebe um notável incremento, dada a generalização da luta de libertação nacional em todos os territórios do sistema colonial português. Aqueles estudos, que apareciam, na maior parte das vezes produzidos na metrópole-colonizadora como um apêndice circunstancial de suas histórias ou como instrumento de controle do sistema surgem, agora, subvertendo a ordem estabelecida e procurando uma outra objetividade. E isso só parece ser possível pela exterioridade dos cientistas sociais ao próprio sistema, bem como pelo discurso das lideranças políticas dos movimentos de libertação.
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