Crise da racionalidade lusotropicalista e do paradigma da 'crioulidade': o caso da antroposociologia de Angola
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2526-303X.v0i22-23p141-156Palabras clave:
lusotropicalismo, crioulidade, Antropossociologia, Angola.Resumen
A história dos movimentos protonacionalistas nos países africanos de língua oficial portuguesa, o surgimento da literatura de cariz negritudinista (que teve como alguns dos seus melhores representantes mestiços e brancos) e a activa participação dos mestiços na luta anti-colonial desses países, encarregaram-se de abalar a ideologia da chamada "fenomenologia cultural portuguesa", assente no princípio da criação do mestiço como condição de perenidade cultural portuguesa nesses países. Com ligeiras adaptações, a antropossociologia da crioulidade, ao insistir na consciência de raça dos mestiços, parece tentar perpetuar uma das falácias da portugalidade e pautar pela marginalização dos mestiços e da sua condição de angolanos. Pessoalmente, não acredito que o lugar dos mestiços na actual sociedade angolana e o papel que desempenham na construção da nação angolana se deva à sua consciência de raça.Descargas
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Publicado
2004-12-09
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Artigos
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A reprodução de qualquer dado, mesmo em resumo, de matéria contida nesta publicação, só será permitida com a citação do nome, número e o ano desta revista.Cómo citar
KAJIBANGA, Víctor. Crise da racionalidade lusotropicalista e do paradigma da ’crioulidade’: o caso da antroposociologia de Angola. África, [S. l.], n. 22-23, p. 141–156, 2004. DOI: 10.11606/issn.2526-303X.v0i22-23p141-156. Disponível em: https://revistas.usp.br/africa/article/view/74682.. Acesso em: 16 feb. 2025.