A agricultura a partir do neoliberalismo: financeirização, poder corporativo e as ameaças à soberania alimentar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i17p42-58Palavras-chave:
Cargill, Corporações, Regime Alimentar Corporativo, Soja, MonopólioResumo
O presente artigo foi elaborado a partir da fala realizada na mesa redonda “Soberania Alimentar, Biotecnologia e Monopólio” do seminário Terra, Alimento e Liberdade: o que você alimenta quando se alimenta?, realizado no Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo em junho de 2013. O que busco expor neste artigo é um olhar sobre o momento atual em que vivemos a partir da noção de Regime Alimentar. Essa noção deve ser entendida como a forma em que se dão a produção, a circulação, a comercialização e o consumo dos alimentos no mundo. O objetivo é contribuir na elucidação de algumas das transformações ocorridas no campo do Brasil a partir da década de 1970, por meio da análise do estabelecimento do que chamamos Regime Alimentar Corporativo. Uma das hipóteses averiguadas foi a de que com o advento do neoliberalismo houve a consolidação e o aprofundamento da hegemonia das corporações do setor agroalimentar, bem como uma transformação no padrão alimentar, o que acarretou maior ameaça à soberania alimentar.
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