Gestão direta de floresta pública na Amazônia brasileira: reflexões a partir da Floresta Estadual do Antimary, estado do Acre
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i18p37-75Palavras-chave:
Floresta pública, Gestão direta, Políticas públicas, Concessão florestal, AntimaryResumo
O artigo discute a gestão direta de florestas públicas na Amazônia brasileira, em especial no estado do Acre. Toma-se como estudo de caso a Floresta Estadual do Antimary. Baseado em uma metodologia histórico-descritiva, o artigo reconstitui o movimento sociopolítico do Acre que culminou com a proposição de criação de reservas florestais para gestão direta pelas coletividades locais. Analisa-se a experiência da gestão de Antimary e as suas contribuições para a gestão de florestas públicas, principalmente o método denominado “gestão direta da floresta”. O artigo demonstra que a exploração florestal realizada no Antimary não pode ser considerada de gestão direta em toda sua essência. O Estado adota um modelo de exploração florestal que não condiz com a legislação ambientale, consequentemente, atua sem mecanismos regulatórios definidos para o alcance de resultados positivos. A experiência de Antimary mostra que muitos desafios ainda ameaçam a gestão direta como modelo de gestão de florestas públicas.
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