A linguagem sob o paradigma da complexidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v27i1p17-30Palavras-chave:
Linguagem, Complexidade, Preconceito LinguísticoResumo
O que nos singulariza dentre os demais seres vivos é a necessidade imperiosa e a capacidade de nos comunicarmos. Este trabalho pretende lançar um olhar sobre a linguagem em consonância com a teoria da complexidade. Veremos que a associação entre sujeito (ser humano) e objeto (linguagem) é inexcludente. Dessa forma, colocaremos em evidência algumas circunstâncias que envolvem a relação dos falantes com a língua, dentre as quais o preconceito linguístico, a fim de lançarmos um olhar sobre os discursos reducionistas e discriminatórios, levados pelo desconhecimento do pensamento complexo que perpassa pela pós-modernidade. A metodologia utilizada para a construção deste artigo foi: pesquisa de natureza básica com abordagem qualitativa, de cunho exploratório-descritivo, com revisão bibliográfica e análise de conteúdo. O embasamento teórico foi assentado em obras de: ABBAGNANO; BAGNO; ETTO e CARLOS; FICHTE; GONÇALVES; MARRA e MILANI; MATURANA; MORIN; PINKER; PRADO; RODRIGUES; ROSENSTOCK-HUESSY; SACHET; SAUSSURE; TARALLO; e VYGOTSKY.
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Referências
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