Português
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2023.213452Keywords:
Slam, Poesia falada, Mulheres negras no slam, Afro - brasileirasAbstract
Esta análise de produto cultural/social busca entender a importância do Slam como espaço de amplificação e visibilização das vivências femininas afro-brasileiras. Como objeto de estudo, serão utilizadas as poesias apresentadas por cinco poetas negras na final do Campeonato de Poesia Falada de São Paulo 2022. Partindo do princípio do conceito de escrevivência da Conceição Evaristo, este artigo sustenta a inferência que as poesias destas slammers carregam todas as suas experiências marcadas pelas discriminações de raça, gênero e classe.
Downloads
References
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Persona, 1977.
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
COLINS, Patricia. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Revista Parágrafo, 2017. Disponível em: https://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/559. Acesso em: 06 mai. 2022.
CRENSHAW, Kimberle. A intersecionalidade da discriminação de raça e gênero. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4253342/mod_resource/content/1/IntersecionalidadeNaDiscriminacaoDeRacaEGenero_KimberleCrenshaw.pdf. Acesso em : 30 mai. 2023.
CRISTI, Miguel Ahumada; LOPES, Aislene da Silva. O Slam: linguagem, conhecimento e conscientização. PragMATIZES - Revista Latino - Americana de Estudos em Cultura, Niteroi, ano 12, n.23, p-165-190, set.2022.
D’ALVA, Roberta Estrela. Teatro Hip-Hop: a performance poética do ator-mc. São Paulo: Perspectiva, 2014.
D’ALVA. Roberta Estrela. Slam: Voz de Levante.Revista Rebento, São Paulo, n.10, p. 268-286, jun. 2019.
DANTAS, Lucas Silva. Metodologia da Resistência Transcestral: Pensando gênero a partir da teoria, da vivência e da articulação política. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, v. 4, n.18, 2022.
DUARTE, Constância; NUNES, Isabella. Escrevivência: a escrita de nós reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020
GOMES, Nilma. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. UDESC, 2008.Disponível em: http://titosena.faed.udesc.br/Arquivos/Artigos_textos_sociologia/Negra.pdf. Acesso em: 05 mai. 2023.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
HERMINIO, Beatriz. A escrevivência carrega a escrita da coletividade, afirma Conceição Evaristo. Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 03 ou. 2023. Disponível em: http://www.iea.usp.br/noticias/a-escrevivencia-carrega-a-escrita-da-coletividade-afirma-conceicao-evaristo. Acesso em: 5 jun. 2023.
KILOMBA, Grada. O racismo está sempre se adaptando ao contemporâneo. Cult, 07 abr. 2016. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/grada-kilomba/. Acesso em: 30 mai. 2023.
NASCIMENTO, Beatriz. A mulher negra e o amor. Geledes, 31 mai. 2009. Disponível em: https://www.geledes.org.br/a-mulher-negra-e-o-amor/. Acesso em: 06 jun. 2023.
NEVES, Cynthia Agra. Slams - letramentos literários de reexistência ao/no mundo contemporâneo. Linha D’Água, [S. l.], v. 30, n. 2, p. 92-112, 2017.
OLIVEIRA, E. C. DE; RICIERI, F. F. W. Vozes das mulheres negras nos saraus e slams da cidade de São Paulo. Scripta, v. 24, n. 52, p. 378-402, 18 dez. 2020.
SANTANA, Tayrine Santana; ZAPPAROLI, Alecsandra. CONCEIÇÃO EVARISTO – “A escrevivência serve também para as pessoas pensarem”. Itaú Social, 09 nov. 2020. Disponível em: https://www.itausocial.org.br/noticias/conceicao-evaristo-a-escrevivencia-serve-tambem-para-as-pessoas-pensarem/. Acesso em: 05 jun. 2023.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Laura Ferreira de Abreu, Vinicius Romanini
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.