Imagens em trânsito: as virgens de Luján e Sumampa e os circuitos coloniais na América Meridional na primeira metade do século XVII

Autores

  • José Carlos Vilardaga Universidade Federal de São Paulo; EFLCH; Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672015v23n0202

Resumo

Neste artigo busca-se analisar a materialidade e parte da trajetória de duas imagens seiscentistas em terracota - uma de Nossa Senhora da Conceição e outra de Nossa Senhora da Consolação - que se tornaram, respectivamente, a Virgen de Luján, padroeira da Argentina, e a Virgen de Sumampa. Ambas são compreendidas aqui como entrelaçadas nas variadas redes e conexões estabelecidas entre a América portuguesa e espanhola, nos espaços contíguos da América Meridional na primeira metade do século XVII. No texto, discute-se uma possível procedência "paulista" dessas imagens, o que, para além de uma aparente casualidade, atesta como o grande "espaço peruano", articulado por Potosí, incluía também distintas regiões da América portuguesa. É nesse espaço ampliado, marcado pelo tráfego de pessoas, mercadorias e objetos atrelados às redes comerciais de contrabando, que acompanhamos os percursos dessas duas imagens, buscando visualizar como elas ganharam sentidos peculiares em ambientes e contextos diversos.

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Publicado

2015-12-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material

Como Citar

VILARDAGA, José Carlos. Imagens em trânsito: as virgens de Luján e Sumampa e os circuitos coloniais na América Meridional na primeira metade do século XVII. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 43–67, 2015. DOI: 10.1590/1982-02672015v23n0202. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/109633.. Acesso em: 8 nov. 2024.