Entre destruições, achados e invenção: a restauração da Sé de Olinda no âmbito do Programa Integrado de Reconstrução das Cidades Históricas do Nordeste

Autores

  • Renata Cabral Universidade Federal de Pernambuco; Departamento de Arquitetura e Urbanismo

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672016v24n0107

Resumo

Este artigo propõe-se a analisar ideias, agentes e instituições envolvidos no restauro da igreja matriz de S. Salvador, a Sé de Olinda, em Pernambuco, realizado entre 1974 e 1983, no âmbito do Programa Integrado de Reconstrução das Cidades Históricas do Nordeste (PCH). A igreja da Sé, edifício do século XVI, reconstruído após incêndio provocado pela invasão holandesa em Pernambuco no terceiro quartel do XVII, foi objeto de transformações ecléticas no começo do século XX, primeiramente ao gosto neogótico, e depois neobarroco, sendo esta última a feição que chegou aos anos do restauro. Na intervenção restauradora, optou-se por negar a obra como se apresentava à época, em um processo que envolveu destruições e "achados", a partir de prospecções e "invenções" reconstitutivas de possíveis formas do passado - um processo no qual teoria e prática de restauro, história da arquitetura e projeto compõem uma intricada rede.

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Publicado

2016-04-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material/Dossiê

Como Citar

CABRAL, Renata. Entre destruições, achados e invenção: a restauração da Sé de Olinda no âmbito do Programa Integrado de Reconstrução das Cidades Históricas do Nordeste. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 181–204, 2016. DOI: 10.1590/1982-02672016v24n0107. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/119844.. Acesso em: 21 nov. 2024.