Mobilidade e interconexões oceânicas: o engenheiro militar e o artífice entre a Capitania do Ceará e o reino de Portugal
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-02672021v29d1e16Palavras-chave:
Engenheiro militar, Artífice, Ceará-Portugal, Arte-arquitetura, Século XVIIIResumo
Este artigo pressupõe a Capitania do Ceará conectada a um Império em movimento. Analisa o deslocamento, as ações e as intervenções idealizadas e executadas por engenheiros militares e artífices em trânsito entre as Capitanias do Norte do Brasil e parte do Reino. Neste passo, contribui para decolonizar a historiografia tradicional e romper com a ideia de isolamento cultural e econômico da capitania. Diante do mundo português interconectado, o deslocamento e
a ação dos profissionais é caminho possível de análise não insular do processo de colonização do território cearense. Importa pensar suas trajetórias de vida: movimentando-se entre os mais distantes lugares do Reino, conectando longínquos mundos em rotas transoceânicas e percursos territoriais, iluminam o sentido global do empreendimento colonizador, difundindo e apreendendo
saberes, intervindo no espaço territorial e urbano. Este estudo considera tanto o conhecimento técnico-científico e empírico dos engenheiros e artífices como a transferência, a absorção e as
rupturas de técnicas, formas e ideias expressas em idealizações e intervenções híbridas.
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Referências
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