As festas cívicas e a sua arquitetura efêmera na Vitória (ES) da 1ª República
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-02672023v31e1Palavras-chave:
Arquitetura efêmera, 1ª República, EcletismoResumo
O artigo a seguir trata das continuidades e permanências de festas que tiveram suas origens no início da Idade Moderna e que sobreviveram, com significados distintos, até o final da 1ª República em território capixaba. Apesar da República recém instaurada estar impregnada do pensamento iluminista atualizado pelo positivismo de Comte, seus propósitos para a construção de uma nação e seus cidadãos envolviam a continuidade de tradições e simbolismos na execução daquilo que chamamos de festas cívicas e que derivam, paradoxalmente, de modelos criados no absolutismo monárquico.
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