Chalés paulistanos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-47142008000100003Palavras-chave:
Chalé, Arquitetura, Pitoresco, Ecletismo, Habitação, São PauloResumo
O presente artigo estuda a origem, o desenvolvimento e a decadência, no ambiente urbano paulistano, de um tipo de construção denominado chalé. Fruto do Romantismo do século XIX, e muito popular no último terço do oitocentismo, o chalé assumiu alto valor simbólico - embora de significado ambíguo -, por estar ligado tanto à noção de uma idealizada vida campestre, quanto à de modernidade técnica, que então se introduzia em São Paulo. Popularizou-se em razão da facilidade de importação de material de construção industrializado e expandiu-se durante a onda construtiva que atingiu a capital paulista a partir do ano de 1875. Em fins do Império, foi objeto de medidas restritivas municipais por ter sido considerada desregrada sua proliferação no espaço urbano da cidade. E, a partir do começo do século XX, a transformação do gosto, as reformas urbanísticas então encetadas no Centro paulistano (1902-1914) e o desejo de construir um novo cenário urbano segundo o sistema de valores e os interesses das camadas hegemônicas contribuíram para o seu gradativo desaparecimento.Downloads
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Publicado
2008-06-01
Edição
Seção
Estudos de Cultura Material
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Como Citar
CAMPOS, Eudes. Chalés paulistanos . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 47–108, 2008. DOI: 10.1590/S0101-47142008000100003. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/5487.. Acesso em: 21 nov. 2024.