Trata o presente trabalho do encontro de duas larvas de Acrania, no plancton da Ilha Fernando de Noronha. Esse material, frequentemente considerado como larva de Asymmetron lucayanum, foi determinado por Vannucci como sendo de Amphioxides pelagicus (Günther). Os adultos e as larvas dos Acrania tem hábitos de vida um pouco diferentes. Por isso as larvas desse tipo foram sempre objeto de controvérsias. Pensou-se de início, que se tratava de formas adultas adaptadas a vida pelágica mas, atualmente, são consideradas como estádios larvares de adultos de anfioxo, a vista de exibirem vários caracteres peculiares as larvas desse animal. Concluindo, o autor explica como esta forma pode ser considerada como ama espécie definitivamente separada, produzida por seus hábitos peculiares de reprodução e por sua ecologia, desde que seja provado tratar-se de uma pedomorfose estabelecida.
