Oyster spat recruitment in Espírito Santo State, Brazil, using recycled materials

Autores

  • Rosebel C. Nalesso Universidade Federal do Espírito Santo; Laboratório de Bentologia; Departamento de Ecologia e Recursos Naturais
  • Karla Paresque Universidade Federal do Espírito Santo; Laboratório de Bentologia; Departamento de Ecologia e Recursos Naturais
  • Prússia P. Piumbini Universidade Federal do Espírito Santo; Laboratório de Bentologia; Departamento de Ecologia e Recursos Naturais
  • João Filipe R. Tonini Universidade Federal do Espírito Santo; Laboratório de Bentologia; Departamento de Ecologia e Recursos Naturais
  • Lorena G. Almeida Universidade Federal do Espírito Santo; Laboratório de Bentologia; Departamento de Ecologia e Recursos Naturais
  • Vanessa M. Níckel Universidade Federal do Espírito Santo; Laboratório de Bentologia; Departamento de Ecologia e Recursos Naturais

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87592008000400003

Palavras-chave:

ostra do mangue, Crassostrea spp., Estuário do Rio Benevente-Anchieta, Ilhas de Piúma, Espírito Santo-Brasil

Resumo

Este trabalho avaliou a eficiência de quatro tipos de coletores de sementes no recrutamento de ostras Crassostrea sp., em cinco pontos do estuário do Rio Benevente, município de Anchieta, e em duas ilhas no município de Piúma, estado do Espírito Santo. Foram utilizados quatro tipos de coletores: 1-conchas de ostras, 2- garrafas PET, 3-tiras de pneu e 4- telhas, todos suspensos por cordas e amarrados em rizóforos de Rhizophora mangle ou em "long-lines" de mexilhões. Bimensalmente, as sementes recrutadas foram contadas e medidas quanto à altura, determinando-se os parâmetros físico-químicos-tróficos da água: salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido, matéria orgânica particulada e clorofila-a, que foram correlacionados com o número de sementes nos coletores (através de correlações de Spearman). O recrutamento de sementes foi significativamente maior nos coletores de conchas de ostras, telhas e pneus, principalmente nos pontos de salinidade mais alta (Praia do Coqueiro em Anchieta e Ilhas do Meio e do Cabrito em Piúma) (Kruskal-Wallis: H= 10,01; 3 g.l.; P < 0,05). A fixação de sementes ocorreu durante todo o ano, sendo mais alta de novembro a fevereiro; porém, devido ao alto número de coletores perdidos por roubo ou tempestades, esta diferença não foi significativa (Kruskal-Wallis: H=1,42; 7 g.l.; P >;0,05). O número de sementes de ostras foi positivamente correlacionado com a salinidade (ρs= 0,331; P < 0,05) e temperatura da água (ρs= 0,48; P < 0,05), indicando que os locais de salinidades mais altas e os meses de verão são os melhores para se coletar sementes de ostras.

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Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

naodefinida

Como Citar

Oyster spat recruitment in Espírito Santo State, Brazil, using recycled materials. (2008). Brazilian Journal of Oceanography, 56(4), 281-288. https://doi.org/10.1590/S1679-87592008000400003