Influence of river discharge on phytoplankton structure and nutrient concentrations in four tropical semiarid estuaries

Autores

  • Hortência de Sousa Barroso Universidade Federal do Ceará; Instituto de Ciências do Mar
  • Helena Becker Universidade Federal do Ceará; Departamento de Química Analítica e Físico-química
  • Vânia Maria Maciel Melo Universidade Federal do Ceará; Instituto de Ciências do Mar

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87592016101406401

Resumo

Neste estudo foram avaliados os efeitos do aumento da vazão fluvial sobre o fitoplâncton e os nutrientes em quatro estuários do Nordeste do Brasil. Para isso, foram coletadas amostras durante um período de forte déficit hidrológico (Nov/2010, período seco), e durante um período chuvoso (maio/2011). Dois estuários estão localizados em áreas urbanas (Ceará - CE e Cocó - CO) e dois têm forte déficit de água doce (Pacoti - PAC e Priangi - PIR). Os efeitos do aumento da descarga fluvial foram diferentes entre os que recebem descargas antrópicas (CO, CE e PIR) e aquele menos impactado (PAC). No CO e CE, o fluxo fluvial no período chuvoso diluiu os nutrientes e controlou as florações fitoplanctônicas. No PIR, o fósforo e o nitrogênio inorgânico decresceram neste período. Foi observado um aumento de todos os nutrientes no PAC, e de NT no PIR, seguidos de um aumento do fitoplâncton. No período chuvoso, espécies dulcícolas de ambientes eutróficos dominaram nos estuários. No período seco, observaram-se florações de Cryptomonas/Rhodomonas (CE) e Synechocystis aquatilis (CO). No período seco, sob a condição de hipersalinidade, predominaram espécies marinhas no PAC e PIR. A Análise de Correspondência Canônica sugeriu a salinidade, a sílica e o NT como os principais responsáveis pela variação do fitoplâncton.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2016-03-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Influence of river discharge on phytoplankton structure and nutrient concentrations in four tropical semiarid estuaries . (2016). Brazilian Journal of Oceanography, 64(1), 37-48. https://doi.org/10.1590/S1679-87592016101406401