Cadmium concentrations in franciscana dolphin (Pontoporia blainvillei) from south brazilian coast

Autores

  • Paulo Renato Dorneles Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Departamento de Oceanografia; Laboratório de Mamíferos Aquáticos
  • José Lailson-Brito Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Departamento de Oceanografia; Laboratório de Mamíferos Aquáticos
  • Eduardo Resende Secchi Fundação Universidade do Rio Grande; Departamento de Oceanografia; Laboratório de Tartarugas e Mamíferos Marinhos; Museu Oceanográfico Prof. Eliézer de Carvalho Rios
  • Manuela Bassoi Fundação Universidade do Rio Grande; Departamento de Oceanografia; Laboratório de Tartarugas e Mamíferos Marinhos; Museu Oceanográfico Prof. Eliézer de Carvalho Rios
  • Catarina Pereira Coutinho Lozinsky Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Departamento de Oceanografia; Laboratório de Mamíferos Aquáticos
  • João Paulo Machado Torres Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho; Laboratório de Radioisótopos Eduardo Penna Franca
  • Olaf Malm Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho; Laboratório de Radioisótopos Eduardo Penna Franca

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87592007000300002

Palavras-chave:

Cádmio, Atlântico Sul Ocidental, Brasil, Franciscana, Boto, Cetáceo

Resumo

Franciscanas foram utilizadas como fonte de informação sobre a biodisponibilidade de cádmio em águas neríticas da Costa Sul do Brasil. Amostras de fígado, obtidas de 44 indivíduos capturados acidentalmente ao largo da costa do Rio Grande do Sul, foram analisadas através de EAA eletrotérmica. Concentrações de cádmio, idade, peso e comprimento totais dos golfinhos analisados variaram entre 39 e 4144 µg.kg-1 (peso úmido), um e cinco anos, 17,5 e 49,2 kg, e entre 105,3 e 156,8 cm, respectivamente. Em relação às concentrações hepáticas de cádmio em franciscanas, não houve diferença significativa entre os dados gerados pelo presente estudo e informação proveniente da literatura, referente ao Estado do Rio de Janeiro. As baixas concentrações de cádmio observadas podem ser atribuídas ao fato de as lulas da Família Loliginidae constituírem a principal presa para franciscanas, dentre os cefalópodes. Este estudo corrobora investigações sobre níveis de cádmio em lulas brasileiras e reforça a hipótese de que cefalópodes loliginídeos não constituem vetores importantes da transferência de cádmio para cetáceos.

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Publicado

2007-09-01

Edição

Seção

Research Articles

Como Citar

Cadmium concentrations in franciscana dolphin (Pontoporia blainvillei) from south brazilian coast. (2007). Brazilian Journal of Oceanography, 55(3), 179-186. https://doi.org/10.1590/S1679-87592007000300002